Ataque químico na zona de Khan Cheikhoun, na província síria de Idleb, pode ter feito mais de 100 mortos e 400 feridos.
Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), o ataque causou mais de 100 vítimas mortais, entre elas menores, e 400 feridos, balanço cuja tendência é vir a aumentar.
Citando fontes médicas e ativistas, o OSDH acrescentou que alguns feridos do ataque, perpetrado por aviões não identificados, apresentavam sintomas de asfixia, vómitos e dificuldade de respirar.
Este ataque é descrito pelos ativistas sírios como "um dos piores com gás tóxico no país em seis anos de guerra civil", não havendo ainda indicação sobre qual o tipo de gás utilizado.
De acordo com os mesmos ativistas, o ataque foi causado por um bombardeamento aéreo levado a cabo ou pelo governo sírio ou pela aviação russa, sendo que as forças armadas russas já negaram a autoria deste ataque na zona de Khan Cheikhoun, na província síria de Idleb.
Depois da oposição síria ter pedido ao Conselho de Segurança da ONU que abrisse um inquérito com urgência, e de o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Jean-Marc Ayrault, ter exigido "uma reunião de urgência" na sequência do ataque, que classificou como "ato ignóbil", tal vai mesmo acontecer. Será amanhã, dia 5, pelas 14h00 que o tema será debatido pelas Nações Unidas.
Entretanto, a chefe da diplomacia da União Europeia, a italiana Federica Mogherini, acusou diretamente o regime de Bashar al-Assad de ser "o principal responsável" pelo ataque químico.
Fonte: Ana lemos com Lusa
Foto: © Reuters
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