”Os CantAutores” e “Tia Graça” são as novas propostas criativas da d’Orfeu AC.
No próximo dia 21 de abril, a d’Orfeu AC assinala a inauguração da renovada latada com o regresso do concerto de tributo “Os CantAutores”, agora em quinteto. Duas semanas depois, a 5 de maio, este novo palco da cidade recebe a estreia absoluta da nova criação da casa: “Tia Graça – toda a gente devia ter uma”. Os bilhetes para 21 abril já estão à venda na d’Orfeu.
Depois de uma intervenção de fundo, que começou em dezembro de 2016 e está prestes a concluir-se, o Espaço d’Orfeu passa a contar com um renovado local para a agenda cultural de Águeda, trazendo também novas soluções para a atividade da d’Orfeu AC. A inauguração está marcada para dia 21 de abril, às 22h00, com um concerto que assinala o regresso d’Os CantAutores, agora em quinteto.
Dez anos depois, Luís Fernandes e Miguel Calhaz retomam a parceria musical que uniu as suas vozes em “Os CantAutores”, o espetáculo da d’Orfeu que, nos primeiros anos deste século, circulou por todo o país e resultou num disco de referência homónimo. Parte da obra menos conhecida dos cantautores José Afonso, Sérgio Godinho, Fausto e José Mário Branco vai voltar a subir aos palcos nacionais, na companhia do pianista Marco Figueiredo (também da formação original), do saxofonista Rodrigo Neves e do baterista Rui Lúcio.
É o regresso da música de intervenção, cuja atualidade não se perdeu, muito menos deixou de despertar intenso fascínio às novas gerações de público. Trata-se de música marcante na história das últimas décadas de Portugal, que vai voltar a percorrer o país, com Águeda (21 abril), Guarda (22 abril) e Tondela (24 abril) já na agenda.
Mas a d’Orfeu AC tem outra nova proposta para 2017, reforçando um momento importante do seu percurso criativo, com estreia marcada para 5 de maio, também na nova latada do Espaço d’Orfeu: “Tia Graça – toda a gente devia ter uma” eleva para novo patamar a matriz músico-teatral da associação. É um espetáculo de autor, concebido e interpretado por Luís Fernandes, a par de um extraordinário trio de jovens instrumentistas da nova vaga: Joana Soares (oboé), Inês Moreira Coelho (fagote) e Inês Luzio (eufónio).
Uma homenagem às mulheres que vivem nos bastidores das vidas dos músicos, a lavar, a coser, a passar, a cozinhar, a mimar. E sempre à espera. Em “Tia Graça”, reconhece-se a valorização tardia dos entes mais discretos, aqui trazidos à ribalta, retratando os temas da velhice e da solidão com muito humor. Uma lição de vida em palco.
O portfolio criativo da d’Orfeu AC recebe, assim, duas novas criações que se juntam às cinco que estão em cena (“Conchas”, “Borbolino”, “Reportório Osório”, “Muito Riso, Muito Siso” e “Toques do Caramulo”) e em permanente digressão, mas tendo agora um novo palco em casa, na renovada latada do Espaço d’Orfeu.
sobre Os CantAutores:
sobre Tia Graça:
d’Orfeu Associação CulturalInstituição Cultural de Utilidade Pública | Estatuto de Interesse Cultural | Medalha de Mérito Cultural
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