Uma subida de mais de 2 mil idosos em comparação com a operação do ano passado.
A GNR sinalizou 45516 idosos a viver sozinhos ou isolados em todo o país, mais 2194 do que na operação "Censos Sénior" realizada em 2016, anunciou hoje aquela força de segurança.
Dos 45516 idosos identificados, 28279 vivem sozinhos, 5124 residem em locais isolados e 3521 vivem sozinhos e isolados, adianta a Guarda Nacional Republicana, num comunicado para divulgar os resultados da operação "Censos Sénior 2017".
Os militares da GNR encontraram ainda 8592 idosos que vivem acompanhados, mas encontram-se "em situação de vulnerabilidade fruto de limitações físicas ou psicológicas".
A corporação sublinha que as situações de "maior vulnerabilidade foram reportadas às entidades competentes, sobretudo de apoio social, no sentido de fazer o seu acompanhamento futuro".
A maioria dos idosos que vivem sozinhos ou isolados são mulheres, designadamente 30172, enquanto 15344 homens vivem nesta situação.
No âmbito da operação "Censos Sénior 2017", que se realizou em todo o país entre 1 e 31 de março, a GNR registou mais 2194 idosos a viver sozinhos ou isolados do que em 2016, quando viviam nestas condições 43322.
Realizada anualmente pela GNR desde 2011, a operação "Censos Sénior" tem como objetivo identificar a população idosa que vive sozinha e isolada, atualizar os registos das edições anteriores e identificar novas situações.
Desde 2011 que a GNR tem sinalizado cada vez mais idosos a viver nestas condições. Em sete anos, o número de idosos sinalizados quase que triplicou, passando dos 15.596, em 2011, para os 45516, em 2017
Segundo a GNR, estes dados "não refletem um aumento do número de idosos a viverem nestas situações, mas sim o facto dos censos sénior se constituírem como uma base de dados geográfica cada vez mais completa, potenciando assim um melhor apoio da GNR à população idosa".
A corporação refere igualmente que vai continuar, ao longo do ano, a acompanhar os idosos sinalizados, através de visitas regulares às suas residências, além de realizar mais ações de sensibilização e fazer uma avaliação da sua segurança.
Fonte: Lusa
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