Nos primeiros três meses do ano, o SNS registou um aumento de 8% das cirurgias, tendo registado perto de 184 mil intervenções. E, pela primeira vez, o número de utentes sem médicos de família está abaixo da fasquia de um milhão.
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) realizou 183.687 intervenções cirúrgicas, no primeiro trimestre de 2017, mais 13.576 mil em comparação com o mesmo período do ano passado. E, pela primeira vez, o número de utentes sem médico de família atribuído está abaixo de um milhão, num total de 811.804, o que se traduz em mais 274 mil utentes que passaram a ter médico de família atribuído face ao mesmo período do ano passado.
Este balanço consta no relatório trimestral da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), onde se dá conta dos indicadores de atividade assistencial do SNS e o registo histórico de numero de utentes sem médico de família quando comparados com os 1.085.431 utentes nos três primeiros meses do ano passado e 1.300.317 no primeiro trimestre de 2015.
Registou-se também um aumento de consultas médicas não presenciais (mais 147 mil, num total de 2,2 milhões), de enfermagem (mais 315 mil, perfazendo um total de 5,1 milhões) e outros profissionais, num total de 128 mil (mais 18 mil consultas).
Em relação aos cuidados continuados integrados, nos primeiros três meses do ano, houve menos 702 utentes a aguardar por uma vaga na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) face ao mesmo período do ano passado, tendo sido registado um aumento homólogo de 542 lugares de internamento no primeiro trimestre de 2017.
O relatório da ACSS refere ainda uma redução de 53.273 mil episódios de urgências quando comparado o primeiro trimestre deste ano com o de 2016, num total de 1.543.597 urgências realizadas neste período.
Esta evolução, segundo a ACSS, contribui para que o SNS possa alcançar o objetivo traçado em termos de redução desta atividade de urgência em 2017.
“É de realçar que estes ganhos de cobertura e de atividade assistencial resultam também da entrada em atividade de 30 novas unidades de saúde familiar (USF) modelo A e 25 novas USF modelo B, totalizando assim 534 USF em atividade no primeiro trimestre de 2017”, conclui o relatório.
Fonte: Jornal Económico
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