A Marinha tem a caminho de Pedrógão Grande 20 militares e uma cozinha de campanha para fornecer 2.400 refeições diárias a 800 pessoas.
As Forças Armadas portuguesas estão a mobilizar a apoio para apoiar as populações de Pedrógão Grande, onde desde sábado grassa um incêndio que já vitimou 61 pessoas e feriu 57, algumas delas em estado grave.
A Marinha tem a caminho de Pedrógão Grande (Leiria) 20 militares e uma cozinha de campanha para fornecer 2.400 refeições diárias a 800 pessoas entre esta noite e terça-feira, adiantou o porta-voz da Marinha, comandante Pedro Coelho Dias, em declarações à Lusa. Uma coluna com duas dezenas de fuzileiros está a caminho da zona para servir o pequeno-almoço, almoço e jantar a 800 pessoas, entre a noite de hoje e terça-feira, pelo menos.
A Marinha está ainda a aprontar quatro pelotões (80 militares) do Batalhão de Fuzileiros N.º 2, sediados na Base Naval do Alfeite, em Almada, que terão como missão no teatro de operações o rescaldo e o reconhecimento de zonas de difícil acesso, às quais os bombeiros ainda não conseguiram chegar, sob coordenação da ANPC. Estão ainda a preparar um posto avançado de saúde para a prestação de cuidados médicos, a ser utilizado em caso de necessidade.
Quatro pelotões (cerca de 100 militares) foram mobilizados pelo Exército para apoiar nas operações e três equipas ligeiras de vigilância, compostas por 3 a 4 militares cada equipa. No terreno estão ainda quatro destacamentos de engenharia constituídos, cada um, por uma máquina de arrasto e 4 a 5 militares, tendo o Exército disponibilizado uma ambulância para apoiar o Hospital de Abrantes.
Quatro pelotões do Exército encontram-se desde a manhã de hoje no terreno em operações de rescaldo e verificação.
O comandante das forças terrestres retirou do Exercício militar ORION17 o 1.º Batalhão de Infantaria Paraquedista e deu ordens para regressar a Tomar, preparando-se “para apoiar assim que for solicitado”, informou o porta-voz do Exército, tenente-coronel Vicente Pereira.
A Força Aérea Portuguesa, mobilizou um avião P3-C Orion para o incêndio de Pedrógão Grande, distrito de Leiria, para ajudar na monitorização da área ardida.
A aeronave descolou da Base Aérea Nº 11, em Beja, para o aeroporto militar de Figo Maduro, em Lisboa, onde embarcaram dois elementos da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC) e depois rumou até ao teatro de operações, para também ajudar “na identificação de pontos quentes suscetíveis de gerarem reacendimentos”, segundo a ANPC.
O P3-C Orion da FAP vai “apoiar os meios de combate, designadamente fazendo a monitorização da área ardida e a identificação de pontos quentes suscetíveis de gerarem reacendimentos”. Esta aeronave é habitualmente utilizada no patrulhamento marítimo e está equipada com radares e capacidade de fotografia e vídeo.
A FAP já tinha um helicóptero Alouette III afeto ao Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais.
O incêndio de grandes proporções e o o número elevado de vítimas mortais está a gerar uma onda de solidariedade, com diversas figuras públicas, do Papa Francisco a Emmanuel Macron, presidente da França, a lamentar a perda de vidas.
A Seleção Nacional de Futebol fez um minuto de silêncio antes do jogo contra o México na Taça das Confederações, tendo atuado com fumos negros, e está a realizar uma colecta entre os jogadores e equipa técnica para apoiar as famílias.
Fonte Dinheiro Vivo
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