domingo, 18 de junho de 2017

Escrever sobre o que não convém

No pretérito dia 14 de Junho comemorou-se o Dia Mundial do Dador de Sangue, e a ADASCA não fez a coisa por menos, considerou que era da mais elementar justiça social e reconhecimento público oferecer um lanche ao dadores que comparecem na sessão de colheitas que se realizou naquele dia, como aos que foram convidados no decorrer das brigadas anteriores.

Pois bem. O lanche foi composto por febras, entremeadas de barriga e frango no churrasco, não faltando a respectiva pinga.

Na verdade a previsão apontava para umas 80 a 100 presenças, ficamo-nos pelas 42. Diversos factores contribuíram para uma adesão reduzida, sendo um deles o facto de se tratar dum dia útil de semana, o outro, efectuaram-se um pouco por todo o lado as festas das crianças relacionadas com o fim de ano escolar.

Como estivemos atentos à imprensa no sentido de termos conhecimento das noticias relacionadas com o Dia Mundial do Dador de Sangue, pois para nossa perplexidade nem uma de jeito, apenas um artigo de opinião no novo presidente do IPST.

Que pobreza de imprensa. Que incúria de comunicação social nos é fornecida. Mal empregue o dinheiro que gastei na compra dos jornais.

Escrever sobre o que não convém entrou à muito no guião da imprensa escrita, falar do que não convém idem. Afinal que imprensa temos nós? Que qualidade de imprensa nos é dada a ler todos os dias pela manhã de cada dia?

Surgiram umas noticias sobre o negócio milionário do Plasma, envolvendo largos milhões de euros, processo que se vai traduzir em nada, aliás, já estamos mentalizados sobre esses grandes actos de pessoas inocentes.

Há quem teime em fazer dos dadores de sangue e alguns dirigentes associativos estúpidos, cegos, etc. etc., mas, estamos atentos…

Os actos ficam com quem os pratica. Temos pena que a justiça não funcione como é suposto funcionar.

Pedimos RESPEITO pelo nosso gesto solidário e não continuem a lavar as mãos nesse sangue doado sem contrapartidas, vos fica bem a criatividade que têm revelado

J. Carlos

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