sábado, 15 de julho de 2017

Funcionários do Centro de Sangue e Transplantação de Coimbra sem educação para os dadores de sangue

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O aperto de mão é um gesto de simpatia, cortesia e até pode ser interpretado como de boas vindas.

No decorrer das sessões de colheitas de sangue no Posto Fixo da ADASCA em Aveiro, é nos dado a observar que alguns funcionários do Centro de Sangue e Transplantação de Coimbra manifestam uma notória falta de educação pela forma como atendem os dadores de sangue, o que tem provocado um profundo mal estar, não só para com os dadores, como ainda para com a direcção da associação.


No decorrer da sessão de colheitas realizada hoje de manhã foi mais que notório a falta de respeito, como isso por si só não bastasse registou-se uma atraso substancial no atendimento, em vez de ter inicio às 9,30 horas, só aconteceu pelas 10 horas, sem que fosse ouvido um pedido de desculpas pelo que estava sucedendo: uma pequena avaria no sistema informático.

A médica que foi destaca pela primeira vez para o atendimento aos dadores na ADASCA, fez-se acompanhar por um jovem médico, que no futuro será provavelmente o responsável pela avaliação clínica aos dadores. Se se deixar contagiar por pelo exemplo da sua "mestre" estamos mal.

Para principio de conversa, na nossa opinião a sua tutora apresentou-se com um rosto cabisbaixo, sem nos dirigir uma saudação, e assim nos virou costas, ficamos sem saber os nomes dos dois personagens. O que esta gente aprende nas Universidades? Os dadores de sangue não merecem melhor? Mais, no atendimento feito pelos responsáveis da ADASCA, ao entregar o questionário ao dador, é distribuído uma senha numerada por ordem de chegada. 

Da parte dos médicos como funciona a chamada pelos dadores? Ora tomem nota: o primeiro > a seguir > outro > o próximo e assim continua até ao fim, como se as pessoas não fossem detentoras de nome próprio.

"Sem a educação o ser humano não passa de uma besta selvagem. Já com a educação, ele pode vir a ser um diamante precioso." (Herbert Alexandre Galdino Pereira). Mais palavras para quê?

Certo funcionário trata todos os dadores e dadoras pura e simplesmente por tu, como se fossem conhecidos à anos. Que nível, que carácter, para não usar outros adjectivos.

Foram distribuídos uns questionários aos dadores já sentados à mesa do lanche, para sublinharem o quê? O que pretendem os serviços saber da parte dos dadores? TODOS satisfeitos, é natural, muitos dos inquiridos só doam sangue duas ou três vezes no ano. Outros provavelmente não voltam mais, porque pensam que os funcionários do CST de Coimbra pertencem à ADASCA. Deixou de haver civismo?

Enfim, são os funcionários que temos, os médicos que temos e vamos continuar a ter, temos pena. Nem tudo o que parece é, por detrás da imagem existe uma conspiração para prejudicar a ADASCA que é difícil descrever.

O autor destas linhas, fundou a ADASCA há 10 anos, e nela se tem dedicado a titulo voluntário vai fazer no próximo dia 26 do corrente mês 11 anos.

Não sou sola de sapato, nem o camelo do CST de Coimbra, sou uma pessoa que tudo deu em prol da dádiva, na defesa dos dadores, para que não falte sangue nos hospitais, por isso exijo RESPEITO!

"A Educação qualquer que seja ela, é sempre uma teoria do conhecimento posta em prática." (Paulo Freire). É caso para dizermos: não exijas dos outros aquilo que tu não dás.



J. Carlos


Um comentário:

  1. Muitos dos funcionários são admitidos para o IPST por cunhas, é quase uma família que ali está metida.
    Nem lhes passa pela cabeça que se se registar uma diminuição de dadores nos locais de colheitas, estão sujeitos a irem com os pitos ara o Centro de Emprego.

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