João Antonio Pagliosa |
“A Instituição será maculada, violentada e conspurcada diante da leniência de todos aqueles que não pensam, não questionam, não se importam, não se manifestam”
Gen Marco Antonio
Felicio da Silva
O afastamento dos chefes militares da cúpula do poder, com a criação do MD, moeda de troca política e entregue a incapacidade de civis, incluso de corruptos, como demonstram os anos de sua existência, se deu por pressão externa. Um grande erro, pois, vivemos contexto, histórico, social, político, econômico e militar, diferente de qualquer outra nação e não podemos dispensar, embora a existência de regime democrático, da atuação política das Forças Armadas por meio de seus chefes.
Há anos que os comandantes das Forças Armadas (FFAA) convivem amistosamente e em silêncio obsequioso com diferentes chefes e autoridades de governo, independentemente de políticas espúrias que tentam impor à Nação, da corrupção intensa e do aparelhamento ideológico que permeiam os poderes da República.
Jamais opinando quanto aos graves problemas de toda ordem que envolvem o País, incluso sobre aqueles que colocam a Segurança da Nação em risco e que atingem diretamente a existência de um Estado Democrático de Direito.
Dessa forma, chegamos, hoje, à inaceitável situação, desesperadora para uma Nação que as FFAA têm a obrigação constitucional de tutelar. TUTELAR, sim, isto é, proteger , defender, como ensina qualquer bom dicionário.
Assim, renovando as esperanças dos patriótas civis e militares, da Ativa e da Reserva, ouvimos a recente palestra do Gen de Exército Mourão, cujo preparo, coragem moral e liderança militar são inegáveis.
Traduziu a voz da maioria da população e de militares, asseverando a necessidade de uma intervenção militar caso o caos em que vivemos se torne pior do que já o é, findando com a sangria da Nação, estupefata e insegura, efetuada por enorme e poderosa quadrilha que do governo se apoderou.
Contra Ele se levantou a totalidade dos idiotas esquerdopatas que levaram o País ao fundo do poço e aqueles que compõem tal quadrilha, principalmente de políticos e empresários, tentando desmoraliza-lo, mostrando-o como indisciplinado e golpista. E, assim, o fazem para salvar a própria pele.
O Gen Mourão, disciplinado e leal ao Comandante do Exército, reafirma a necessidade da ação legal da Força ao agir, da legitimidade que tem para tal, visto o imenso apoio da população, e que não seja causadora de qualquer instabilidade, o que é o obvio ululante, como diria o saudoso Nelson Rodrigues. Quanto a ser isenta, têm as FFAA um só partido: A Nação brasileira e os que defendem os interesses nacionais.
O General Mourão, ciente da responsabilidade da defesa da soberania da Nação, homem inteligente, informado e preparado intelectualmente, sabe também, que os poderes republicanos estão apodrecidos, dirigidos e dominados por reconhecidos bandidos. Já não funcionam harmonicamente e a grande maioria da população já não se vê, por eles, representada.
O Executivo tem Presidente ilegítimo, Cmt em Chefe das FFAA, acusado pelo Procurador Geral da Republica como chefe de organização criminosa. As discussões e ações, intra e entre poderes, são tumultuadas, e os problemas de natureza estratégica do País estão relegados ao esquecimento. Decisões são tomadas irresponsavelmente, mesmo as que afetam a Segurança Nacional.
O sentimento de insegurança é crescente, o desemprego continua alarmante. O deficit fiscal é impressionante.
Inteligente, o Gen Mourão nâo pode acreditar na reconstrução do País pela corja que aí está. A atual Constituição tem que ser substituida por outra privilegiando mais deveres do que direitos, consentânea com o caráter nacional. Impunidade zero bem como nula a tolerância com criminosos.
O próprio Comandante do Exército afirmou que o País está a deriva.
Assim, o discurso do Gen Mourão não pode ser considerado uma novidade. Os principios sensíveis do Poder Republicano estão corrompidos, o que torna a intervenção das FFAA constitucional e obrigatória, independentemente da ordem de qualquer Poder.
As aproximações sucessivas já terminaram com o insucesso da intervenção das FFAA contra o crime organizado no Rio de Janeiro.
E terminaram ao mesmo tempo em que se inicia, fortemente, o solapamento da legitimidade das FFAA, característica que não podemos perder a qualquer custo, por culpa de um Ministério da Defesa politizado.
INTERVENÇÃO JÁ !!!!!!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário