domingo, 17 de setembro de 2017

Rui Rio e Jaime Ramos querem o Tribunal Constitucional em Coimbra

AS VANTAGENS DA DESCENTRALIZAÇÃO
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Rui rio defendeu tribunal constitucional em Coimbra. Jaime Ramos afirmou a Área Metropolitana como necessária para que Coimbra tenha apoios do governo para os transportes públicos.
“Não compreendo porque é que o Tribunal Constitucional não está em Coimbra, porque é que o IAPMEI e o ICEPE têm de ter sede em Lisboa, longe dos locais onde existem a maioria das pequenas e médias empresas", considerou Rui Rio durante uma conferência sobre “As Vantagens de Descentralização", organizada pela coligação "Mais Coimbra”.
Precisando que "isto não faz qualquer sentido", já que "em nenhum país civilizado e desenvolvido os serviços têm de estar todos sediados na capital", o anterior presidente do município do Porto especificou, ainda, que "em Portugal seria impensável que o Banco Europeu estivesse numa cidade como Viseu, por exemplo, mas na Alemanha isso é natural”.
No tempo do governo de Durão Barroso, lembrou, "houve a intenção de fazer esta deslocalização, mas interesses vários impossibilitaram que se concretizasse".
E esta perspectiva ganha maior importância, segundo Rui Rio, se for olhada do ponto de vista da despesa pública. "Os municípios contribuem com menos de 3% para a divida pública, pelo que, não é pela via das autarquias locais que em Portugal ela é tão grande".
A aposta na descentralização, e a correspondente dotação financeira, responsabilizando os municípios e as organizações regionais pela sua aplicação, redundaria numa eficácia muito mais vantajosa, justa e proveitosa, acrescendo que, pela experiência adquirida, é previsível que se pudesse reduzir a divida pública, através de uma utilização mais equitativa e parcimoniosa dos fundos.
Jaime Ramos, líder da coligação PSD/CDS/MPT/PPM, afirmou que esta tem sido uma das suas bandeiras, já que "fazer respeitar Coimbra é batermo-nos pela descentralização de serviços, é fazer com que Coimbra seja uma cidade amiga das empresas e dos empresários, capaz de alcançar condições para que sejam criados empregos capazes de cativar os talentos que a nossa universidade e politécnico formam”.
Contudo, segundo Jaime Ramos, este desafio só pode ser protagonizado por um presidente de câmara capaz de ter uma gestão transparente, que desburocratize os serviços e motive funcionários e outros agentes que, em conjunto, tornem Coimbra mais competitiva.
“Coimbra tem de assumir um papel reivindicativo face ao poder centralizado e centralizador de Lisboa, alicerçado numa estratégia de desenvolvimento coerente, e os próximos anos, afirmou Jaime Ramos, são decisivos para que este objetivo se concretize”. E nas eleições autárquicas de 1 de outubro só há uma escolha possível: ou a manutenção desta letargia e afastamento do desenvolvimento, ou o projeto "Mais Coimbra". A pulverização de votos noutras forças políticas – conclui– só fará com que se perca a oportunidade… ou se torne ingovernável a Câmara de Coimbra.
Tirar Manuel Machado da Câmara só vai ser possível com a vitória da coligação Mais Coimbra . As outras candidaturas, ao tirarem votos a Mais Coimbra , são de facto bengalas de apoio a Manuel Machado.
"Quem quiser construir um futuro de efectiva mudança tem de votar Mais Coimbra " afirmou Jaime Ramos a terminar.
"Candidatura Mais Coimbra"

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