As contas são feitas pelo The Guardian. Portugal poderá ser um dos países mais afetados.
A companhia low cost diz que depois de dois meses de intensa atividade os pilotos e pessoal de cabina começam agora a tirar férias e por isso é impossível continuar com o mesmo ritmo de voos
Para além disso, as duas primeiras semanas de setembro registaram um atraso nas partidas superior ao normal e a empresa quer acabar com essa situação. O Guardian fez as contas e calcula que 285 mil viagens possam ser canceladas.
Apesar das explicações da Ryanair e do pedido de desculpas, a conta da empresa no Twitter está carregada de queixas.
Os passageiros estão a ser avisados com um dia de antecedência, no máximo dois, de que os voos que tinham marcado foram cancelados, o que afeta quem está a regressar ou a ir de férias.
Um passageiro, por exemplo, queixa-se de que a alternativa que lhe foi apresentada é só três dias depois da data marcada, o que arruinou as reservas feitas para as férias. Outro garante que não lhe foi dada alternativa nem sabe quem vai pagar as despesas de alojamento e alimentação até conseguir um novo voo.
Há muitas pessoas a pedirem que a Ryanair divulgue já os voos que prevê cancelar para que procurem alternativa. E há quem alerte que a legislação europeia prevê indemnizações nestes casos, mas apenas se as pessoas não aceitarem a devolução do valor do bilhete.
Fonte: TSF
Foto: REUTERS/Russell Boyce
Nenhum comentário:
Postar um comentário