Um
líder jamais pode se calar perante a injustiça, a ingratidão ou o
desrespeito, o que assistimos é que muitos fazem um pacto com o
silencio, ou com a
indiferença.
Ser
líder para marcar presença nos eventos oficiais, nos almoços vs. jantares, abrir e fechar a porta da Sede da instituição, não sujar
o fato e a gravata, não se envolver em questões que o podem
comprometer politicamente, não pode ser bom líder, é dos tais que
se encosta a um pilar, ou espreita pela esquina, à espera de ver os
resultados de quem arregaça as mangas até aos ombros.
Durante
12 anos também podia ter sido um líder destes, mas, não,
entreguei-me à causa com tal dedicação, que só assim se
compreende como a ADASCA cresceu, sendo mais conhecida pelo País do
que propriamente na cidade onde nasceu. Sinal
evidente que santos da casa não fazem milagres, e profetas na sua
pátria nunca foram acreditados, o que não deixa de ser ingrato.
Fui
algumas vezes convidado a integrar listas para presidir os destinos
de outras instituições existentes nesta cidade, recusei todos,
porque assiste-me um principio: quem é natural desta cidade, tem o
dever e a obrigação de dar o melhor de si, às suas colectividades.
Além do mais, sendo um sujeito complicado como se consta na boca de
muitos que, nem sequer conheço, ou apertei a mão, seria um tolo se
enveredasse por tal caminho.
Como
diz o titulo desta reflexão, prevemos uma semana complicada, a
saber: temos à nossa responsabilidade a Campanha para novos
potencias dadores de sangue e de medula óssea, a favor do jovem João
Pedro de Ílhavo. Esperamos registar uma boa adesão, mas, também
temo que o CST de Coimbra não cumpra com seu dever, passando para o
público a ideia que os inscritos para medula não são assim tão
necessários, pois, os dadores de sangue são mais proveitosos, dão mais lucro.
Vamos
estar atentos, tomando uma decisão a seu tempo. O genérico do
programa da conhecida apresentadora Conceição Lino da SIC é como
um despertador que devia acordar a todos: e se fosse consigo!
As
pessoas saudáveis não admitem ser incomodadas com os problema dos
outros. Nós notamos isso com frequência, mais pelas respostas que
recebemos aos e-mails que são enviados. Surgem reacções de gente
bruta, ainda que lhe assiste o direito de não serem incomodadas.
Perguntamos: e se fosse consigo? Ou com um dos seus? Esta é
composição da sociedade em que vivemos.
Perante
o surgimento de uma leucemia, um cancro, um linfoma, ou outra doença
qualquer a gente fina cai por terra. Ficamos todos dependentes uns
dos outros, até daqueles com quem não simpatizamos, passamos a tratar com humildade e simpatia. Parece que és bruxo.
“Não
é só a morte que iguala a gente. O crime, a doença e a loucura
também acabam com as diferenças que a gente inventa.” (Lima
Barreto). A miséria humana não dá para mais.
J. Carlos
Director
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário