A Autoridade Nacional da Proteção Civil pediu um reforço de meios aéreos e terrestres poucas semanas antes dos grandes incêndios que mataram 45 pessoas. Ao que a TVI conseguiu apurar, a Proteção Civil avisou mesmo que havia perigo de incêndios em outubro.
Nos documentos a que a TVI teve acesso, a Proteção Civil previa grandes dificuldades no combate a incêndios no mês de outubro e pedia reforço de meios.
O Ministério da Administração Interna respondeu com metade dos bombeiros pedidos e não deu aprovou o prolongamento do contrato dos aviões.
Na primeira entrevista após os incêndios de 15 de outubro, no Jornal das 8 da TVI, a 30 de outubro, o primeiro-ministro reconheceu que os riscos de incêndio nesse mês “foram subestimados”.
As centenas de incêndios que deflagraram no dia 15 de outubro, o pior dia de fogos do ano, segundo as autoridades, provocaram 45 mortos e cerca de 70 feridos, perto de uma dezena dos quais graves.
Os fogos obrigaram a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas, sobretudo nas regiões Norte e Centro.
Esta foi a segunda situação mais grave de incêndios com mortos em Portugal, depois de Pedrógão Grande, em junho, em que um fogo alastrou a outros municípios e provocou, segundo a contabilização oficial, 64 vítimas mortais e mais de 250 feridos. Registou-se ainda a morte de uma mulher que foi atropelada quando fugia deste fogo.
Fonte: TVI24
Idem BPS
Nenhum comentário:
Postar um comentário