Bom dia!
Aqui estão as últimas:
Lá por fora, há um aviso do Equador a Assage: que não se meta com na crise catalã. Também o choque de Macron com as imagens de leilões de escravos na Líbia. Um choque diferente de Le Pen, com o encerramento de contas da Frente Nacional. E uma proposta de Putin: faça-se um congresso pela paz na Síria.
Por cá, os árbitros adiaram o protesto. E deram 20 dias à Liga de Clubes para criar um regulamento que permita punir quem lança suspeitas sobre quem apita. A próxima jornada, essa, está a salvo.
Na Champions, o Sporting manteve vivo o sonho (e Jorge Jesus só pede que não jogue "o baixinho" em Barcelona). Enquanto o Benfica... enfim, o que dizer do Benfica?
Estrelas é mais Michelin: Portugal recebeu esta noite mais duas, com os restaurantes Vista e Gusto a juntar-se às 21 que já brilhavam no nosso firmamento gastronómico. O José Augustro Moreira mostrou-nos o menu e ouviu os chefs prometer: "Vamos trabalhar todos os dias para continuar a merecê-la".
O que marca o dia
Os avisos de Mariana Mortágua: na entrevista ao PÚBLICO e Renascença, a dirigente do Bloco diz que “Centeno usou uma retórica da direita, perigosa e moralista”, lamenta que “as divergências com o PS não se alteraram, pelo contrário” e atira-se a Marcelo: “A ideia do Presidente é a de reconstituição de um Bloco Central”.
A "geringonça" está quase a fazer dois anos - e agora fala-se de uma "paralisia do Governo". A São José Almeida foi à procura das razões para o Governo estar reactivo, ouvindo um dos mais próximos de Costa, um socialista distanciado e uma politóloga.
Para já, a maioria fecha o OE2018. Abrindo uma porta aos professores, a alguns pensionistas que ficaram com pensão curta, a desempregados com subsídio cortado - e a Mário Centeno, que fica com as suas cativações (mas com mais obrigações). Ontem lá chegou um aviso de Bruxelas, mas o anjo da guarda chamado Marcelo estava lá para defender as contas do Convento. Mas Moscovici não parece preocupado. Se precisar de guião das votações de ontem, o Observador fez um.
Outras contas que não mudam: a alteração à tabela de preços da ADSE não deverá avançar, conta-nos a Raquel Martins.
No Infarmed, há uma certa resistência à mudança. Só 20 trabalhadores estão dispostos a mudar para o Porto. E pode ser ilegal obrigá-los a sair de Lisboa, alerta o jornal i. Segundo o JN, o ministro da Saúde já admite que tudo fique como está. E foi nisto que o João Miguel Tavares fez este título, pondo-se no lugar de Costa: "Não chores, Rui. Brinca com o Infarmed".
Já que falamos de Saúde: há mais dois casos de Legionella, mas a DGS afasta que exista um agravamento do surto.
Para os militares fica um aviso: a compra e venda de equipamento está fora de controlo - e se continuar assim serão eles a pagar a factura.
Na nossa manchete está esta história: advogados que falem mal de colegas arriscam pena disciplinar. a Ordem promete fiscalização "exaustiva e sistemática".
Na concorrência há uma notícia boa: a Autoeuropa vai contratar mais 400 pessoas do que previa para construir o novo modelo, diz o DN.
Na Altice, o caso é mais complicado: a empresa vai vender um negócio na República Dominicana (e só assim começa a recuperar na bolsa, explica o ECO). Mesmo por cá, os trabalhadores põem pressão sobre o novo CEO (que entretanto chamou um amigo de José Sócrates para assessor, conta o Expresso).
A ler, a seguir
1. Ratko Mladic: há punição suficiente para o mal absoluto? A pergunta pairou durante o longo julgamento do comandante sérvio bósnio Ratko Mladic, condenado esta quarta-feira a prisão perpétua por genocídio dos bósnios muçulmanos e vários crimes contra a humanidade durante a guerra na antiga Jugoslávia. O João Ruela Ribeiro revisita a história do mal em Srebrenica, que acabou na última derrota de uma vida de violência.
2. Até que mundos digitais nos levará o efeito da Rainha Vermelha? "Daqui a 30 anos entenderemos ainda menos das tecnologias da época do que os nossos pais entendem das tecnologias actuais", prevê o presidente do Técnico, Arlindo Oliveira. A versão portuguesa do seu livro Mentes Digitais – A Ciência Redefinindo a Humanidade, já editado pela MIT Press, é lançada amanhã. Este é um excerto dessa reflexão sobre o futuro da inteligência artificial.
3. #Diários de Cuba: no rasto da revolução insular. Foram 23 dias, dois mil quilómetros de leste a oeste. No embalo do caminho: um curso de cinema, um diário, uma mochila e a revolução insular de um povo erudito, generoso, dividido entre a nostalgia de Fidel Castro, que morreu faz no sábado um ano, e o anseio por abertura internacional. A Fugas foi até Cuba e a viagem foi assim.
Agenda do dia
Lembra-se do caso da Cova da Moura? Pois bem, hoje começa o processo instrutório dos polícias acusados de agredir vários jovens do bairro. Nos tribunais há outro caso que começa, o do alegado agente duplo do SIS recrutado pela Rússia. Na política, para além do Conselho de Ministros, continua a aprovação do OE2018 - ponto a ponto.
Lá por fora, Birmânia e Bangladesh negoceiam o repatriamento dos refugiados rohingya. Enquanto em Bruxelas se apresenta a Protecção Civil Europeia, com mais meios para socorro em tragédias.
Na Tate Modern, em Londres, abre a exposição de homenagem a Amedeo Modigliani - que a Lucinda Canelas já nos recomendou assim: "O grande sedutor volta a mostrar as mulheres que vale a pena pintar".
Falando nelas, termino com um adeus: Alessandra Ambrosio tirou as asas e despediu-se da Victoria’s Secret. Deixou-nos 17 anos de bonitos retratos.
Nós ficaremos por aqui, como sempre, a fazer-lhe companhia.
Dia feliz, que seja produtivo. Até amanhã! |
quinta-feira, 23 de novembro de 2017
Os avisos de Mariana Mortágua, nos dois anos do Governo
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