O desfile vai servir para “apresentar a nossa colecção de vestidos, composta por peças únicas feitas à mão e destinadas a eventos como festas de gala, passagens de ano, bailes de finalistas e casamentos, entre outros”, diz Miguel Neves, que é um dos responsáveis pela loja, juntamente com Sara Silva.
Vão, igualmente, ser apresentados outros produtos e serviços da Místico: bijuteria, acessórios e técnicas de maquilhagem e penteados. Animação musical e momentos de ballet complementam estas apresentações.
Esta é a primeira de uma série de iniciativas do género que os responsáveis da loja, inaugurada há cerca de um mês, pretendem levar a cabo, como forma de dar a conhecer ao maior número possível de pessoas os seus produtos e serviços. Uma das ideias que tencionam concretizar no próximo Verão, num bar da Praia da Rocha, é o concurso “Miss Místico”.
Quer alugar um vestido?
Nesta altura, a empresa está a entrar no nicho de negócios do aluguer de vestidos, uma área em que é pioneira na região, pois trata-se de um serviço que “existe noutros países e noutras regiões, mas não temos conhecimento que haja no Algarve”, refere Miguel Neves.
A lógica é simples: comprar um vestido para uma gala, um casamento ou outro tipo de evento acaba por ficar caro. Por outro lado, “as senhoras não gostam muito de repetir peças”, pelo que, provavelmente, já não usariam a mesma num outro evento. Ora, através do aluguer, acabam por resolver o problema de uma forma bem mais económica, podendo aparecer sempre com um vestido diferente.
Esta é uma vertente que os proprietários da loja acreditam que pode vir a ter grande sucesso, até porque “o feed-back que recebemos até agora tem sido muito positivo, as pessoas reagem muito favoravelmente, acham que é um serviço necessário e já temos encomendas”.
Mas, se as clientes preferirem comprar e usar várias vezes o mesmo vestido, sem que isso seja evidente, a loja também pode introduzir-lhes pequenas alterações que levam a que pareça estar-se na presença de uma peça completamente diferente.
A «Místico» está instalada na Rua da Igreja, perto da Papelaria Algarve e do ISMAT, a dois passos da zona central de Portimão, que, tal como acontece em quase todas as cidades do país, já conheceu melhores dias. O comércio aí instalado veio, ao longo de muitos anos, a perder parte substancial da sua clientela, devido a fenómenos como a instalação das grandes superfícies a poucos quilómetros de distância.
Mas Miguel Neves mostra-se relativamente optimista quanto ao futuro da zona, pois “nota-se um maior interesse por tudo o que é tradicional e pela renovação e reabilitação de casas nos centros das cidades”, o que acredita poder beneficiar o comércio tradicional. No entanto,”isso também vai depender do know-how, da capacidade de investimento dos próprios comerciantes e dos apoios que possam vir a ter”, refere este empresário.
Fonte: O Algarve Económico
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