O mês de janeiro continuou seco, o que levou a problemas na campanha agrícola. Ainda assim, a produção da azeitona destaca-se pela positiva.
A seca persistente levará a que a área instalada dos cereais de outono/inverno desça pelo quinto ano consecutivo, “prevendo-se um mínimo histórico de 121 mil hectares, a menor área dos últimos 100 anos (desde que existem registos sistemáticos)”, revela o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), num relatório publicado esta terça-feira.
“Este panorama conduziu a uma diminuição generalizada das áreas destas culturas face à campanha anterior, que se estima de 5% no centeio e na aveia, de 10% no trigo mole, no triticale e na cevada e de 15% no trigo duro”, lê-se no relatório.
Os dados revelam também que a falta de chuva vai obrigar a “opções de realização de culturas alternativas, com menores necessidades hídricas”. A agência de estatísticas considera que janeiro, em termos meteorológicos, foi um mês "quente e seco”.
“De acordo com o índice meteorológico de seca PDSI1, no final do mês de janeiro nenhuma região do Continente estava em seca extrema (em dezembro, o interior do Baixo Alentejo e o Sotavento Algarvio apresentavam zonas com esta classe de seca). No entanto, 56% do território continental ainda se encontra em seca severa, em especial a sul do Tejo e nas regiões do interior Norte e Centro”, revela a agência de estatísticas.
Por outro lado, o INE prevê que a produção de azeitona para azeite vai aumentar cerca de 25% face a 2016, o que fará com que esta campanha seja melhor que a anterior.
Fonte: Noticiasaominuto
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