A mancha de partículas, que chega de África na quinta-feira, vai pintar o céu no sul do país. Recomendam-se cautelas para crianças, idosos e doentes com problemas respiratórios.
O departamento do ambiente da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Universidade Nova de Lisboa avalia diariamente, os níveis da qualidade do ar. Os últimos mapas mostram uma mancha castanha, composta por partículas que vêm do norte de África, e que devem chegar ao sul de Portugal na quinta-feira.Francisco Ferreira, presidente da associação ambientalista Zero e professor da Universidade Nova de Lisboa, explica que estas partículas são importantes no transporte de nutrientes que por exemplo, alimentam a Amazónia, mas a concentração demasiado elevada pode trazer efeitos nocivos para a saúde.
Os mapas da FCT revelam uma "área contínua de partículas desde Cabo Verde até ao golfo do México", adianta Francisco Ferreira. O céu assume assim, tons de "creme em cima do azul", num cenário que vai prolongar-se pelo menos até 5 de agosto.
O ambientalista lembra que as populações mais sensíveis, como crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios devem ter cuidados adicionais, evitando esforços ou mesmo ficando em casa.
Outro problema pode passar pelo agravamento da poluição atmosférica, com o aumento das concentrações de ozono, sobretudo fora dos centros das cidades. Francisco Ferreira recorda que as temperaturas elevadas e a radiação solar intensa levam a picos de ozono.
Fonte: TSF
Nenhum comentário:
Postar um comentário