terça-feira, 20 de novembro de 2018

O que um professor genuinamente católico pode fazer!

verdadeiro, o belo e o bom
♦  Plinio Maria Solimeo
Em nosso mundo tão decadente, imerso no erro, no feio e até mesmo no hediondo, o ensino de tudo aquilo que é Verdadeiro, Bom e Belo começa a atrair a juventude e a levá-la à prática da verdadeira religião.
Um exemplo disso ocorreu na Universidade de Kansas na década de 1970, quando três professores, incentivando somente essas boas tendências, levaram mais de 100 alunos à conversão.
Esse sucesso foi postado há pouco no twitter por Ethan Stueve. Eis o que ele narra:
verdadeiro, o belo e o bom
Três professores da Universidade de Kansas [foto acima], os Doutores Denis Quinn, João Senior e Fracisco Nelick [fotos ao lado], conduziram de 1970 a 1979 em suas aulas o Programa Integrado de Humanidades, baseado em “grandes livros”, tanto os da Antiguidade como os do presente. O programa tinha como lema “Nascantur in Admiratione”, que numa tradução livre seria “Crescendo através da admiração”.

Uma aluna do curso, Dana Lorelle, assim o descreve:
“Os alunos não podiam fazer anotações, embora os professores não se importassem se o fizessem. Eles ensinavam aos alunos o hino do estado de Kansas, levavam-nos para contemplar as estrelas, falar em latim, e aos calouros e segundanistas apresentavam a literatura clássica e a poesia […]”.
Mas não ficavam aí: “Os professores, percebendo que os alunos não tinham habilidade em danças formais de salão, organizavam uma valsa anual. Levaram os alunos à Irlanda e à Grécia. Contavam histórias, exigiam que os alunos memorizassem poemas e falassem de preferência sobre visitas que sobre carreiras”.
O resultado foi surpreendente: de 20 estudantes no início do programa em 1970, passou para 140 em 1971 e 186 em 1972. Graças à apresentação do Verdadeiro, do Belo e do Bom — que, segundo São Tomás de Aquino, constituem os transcendentais do ser — muitos alunos se voltaram aos poucos para a Igreja Católica como a fonte de onde emanavam esses transcendentais. De modo que, ao longo de dez anos de curso, mais de 100 deles se converteram.
Dentre eles alguns estão ocupando agora importantes posições, como Dom Paulo Coakley, atual Arcebispo da Arquidiocese de Oklahoma City, Dom James Conley, Bispo da Diocese de Lincoln, Dom Felipe Anderson, Abade do mosteiro beneditino de Nossa Senhora de Clear Creek, e o Dr. Roberto Carlson, um dos três fundadores da Universidade Católica de Wyoming.
verdadeiro, o belo e o bom
Sobre os motivos pelos quais esse programa levou tantos jovens à Igreja, o Arcebispo Coakley testemunhou: “Pondo-se as pessoas em contato com o verdadeiro, o belo e o bom, abre-se o caminho para o Espírito Santo operar”.

Ora, essas conversões desagradaram a muitos pais — não católicos na sua maioria –, que acusaram os professores de estarem abusando de seu cargo numa universidade pública para fazer um proselitismo ilegal. A Universidade constituiu então um Comitê de investigação para analisar o caso. Embora este não tenha encontrado “nenhuma evidência de que os professores do programa tenham se envolvido em tais atividades na sala de aula”, a Universidade decidiu arbitrariamente encerrar o programa, com prejuízo para os alunos.
Isso leva a uma reflexão: se as universidades e os colégios católicos seguissem semelhante programa, estaria a nossa juventude acadêmica tão desorientada, tão órfã e tão descristianizada, tão entregue em considerável número ao heavy metal, às drogas e à depravação?

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Fonte: The Amazing Humanities Dept. that was Shut Down After Too Many Students Converted to Catholicism, disponível em:

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