domingo, 3 de fevereiro de 2019

Hospital de Ovar | Cuidados paliativos

Hospital tem nova valência para resposta de cuidados paliativos.
A administração Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar, divulga que tem em funcionamento uma nova valência de cuidados paliativos, propondo-se assim assegurar a doentes em fase terminal «a dignidade que se impõe» nessa etapa da sua vida.
Integrando médica, enfermeira, assistente social e psicólogo, essa equipa de suporte em cuidados paliativos está a funcionar desde o início de 2019 e, consoante os casos em análise, pode ainda recorrer a profissionais como farmacêuticos, nutricionistas, fisiatras e terapeutas da fala e ocupacionais.
«Esta valência colmata uma lacuna sentida há muito nesta unidade e no próprio município, prestando um importante apoio aos doentes com necessidades mais complexas ou em situação de descompensação», declara o Presidente do Conselho Diretivo do Hospital Francisco Zagalo, Luís Miguel Ferreira.
Referindo que a nova estrutura constitui a primeira resposta diferenciada do concelho de Ovar ao nível de cuidados paliativos, o responsável realça que essa equipa multidisciplinar irá melhorar a qualidade de vida de doentes que enfrentam doenças incuráveis, avançadas e eventualmente terminais – apoiando dessa forma também as respetivas famílias.
Tratamento condigno no fim da vida
Para a médica Inês Costa, em causa está um trabalho a desenvolver «em complementaridade com as equipas médicas assistentes», na consciência de que «lidar com uma doença em fase terminal não é fácil».
Nesse sentido, a especialista nota que «a intenção da Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos é procurar junto do doente que ele mantenha a melhor qualidade de vida, com a dignidade que se impõe».
Inês Costa defende, aliás, que os tratamentos paliativos são «uma mais-valia para o hospital, beneficiando claramente o doente, que deixa de ser submetido a procedimentos e terapêuticas desnecessários, e quebrando mesmo alguns mitos associados a quem se encontra nessas situações».
A enfermeira Joana Rente, por sua vez, justifica a abertura do novo serviço citando números que estiveram na base do projeto: «A estatística aponta que, no concelho de Ovar, mais de 50 % das pessoas que faleceram em 2016 eram doentes que tinham necessidades paliativas. Isso atesta a importância da criação desta equipa multidisciplinar».
Além de prestar apoio aos doentes internados na própria unidade, a nova Equipa de Suporte a Cuidados Paliativos de Ovar vai abrir um período de consulta externa com hospital de dia, para o qual poderão ser orientados doentes acompanhados em regime de ambulatório e utentes referenciados pelo respetivo médico de família.
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Joaquim Carlos da ADASCA volta à Vagos FM para nos falar sobre a importância de dar sangue.
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