domingo, 2 de junho de 2019

Opinião | Revolução cultural e legítima defesa


Fabio Augusto Ferreira e
Rodrigo da Costa Dias

O Deputado Federal Eduardo Bolsonaro, juntamente com o Cel. Paes de Lira, ex-comandante metropolitano da PM de São Paulo e atual presidente da Associação Brasileira Pela Legítima Defesa, foram os convidados do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira para uma conferência no dia 9 de maio passado. O tema: “A Revolução Cultural, o Governo Bolsonaro e a Legítima Defesa”. O local: Clube Homs, na Avenida Paulista. O público: 700 convidados.
O Dr. Adolpho Lindenberg, presidente do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, apresentou as boas-vindas aos conferencistas e aos presentes, entre os quais se destacavam o cônsul Bryan Chamberlain, dos EUA; a consulesa Zsuzsanna László, da Hungria; Dom Paulo León Hakimian, Exarca Apostólico Armênio da América Latina; o representante do Cel. Marcelo Vieira Salles, Comandante da PM de São Paulo; sete deputados estaduais que foram anunciados.
Eduardo Bolsonaro  durante sua conferênciaA conferência do Deputado Eduardo Bolsonaro abordou a revolução cultural a que foi submetido nosso País nas duas décadas recentes, especialmente pelo desarmamento da população brasileira através do Estatuto do Desarmamento. Foi esta uma das muitas iniciativas dos governos anteriores contrárias aos verdadeiros interesses dos brasileiros. Com efeito, o Brasil já havia manifestado em referendo sua posição contrária, mas o desarmamento foi implantado, e só fez aumentar a audácia dos delinquentes, que “só respeitam aquilo que temem”. O desarmamento sinalizou para os bandidos que não haveria reação, pois a população se encontrava indefesa. Eles passaram então a agir de modo mais agressivo, chegando a matar para furtar celulares. O desarmamento da população faz parte da revolução cultural para implantar ditaduras, e foi utilizado por governantes tristemente famosos, como Stalin, Mao Tsé-Tung, Pol Pot, Hitler, Fidel Castro, Chávez, Maduro, sem esquecer o ex-presidente Lula da Silva, um dos responsáveis pelo desarmamento no Brasil. Sem oposição possível, tiranos levaram a população de seus países à miséria, cometeram genocídio em povos indefesos. Ao contrário do que muitos pensam, a defesa individual cabe a cada um. Não pode ser deixada para o Estado, ao qual não é possível designar um policial para cada cidadão, para cada residência.

Desenvolvendo um tema correlato, Eduardo Bolsonaro explicou que a família se encontra destruída, muitos jovens não têm mais sequer noção dos valores corretos de uma vida decente, fundamentada nos mandamentos de Deus. Percebendo que os bandidos usufruem mais direitos que o cidadão honesto, muitos jovens acabam pensando que o crime compensa. Exatamente por isso a esquerda ataca o cristianismo, ridiculariza a família e a Igreja. Muito aplaudido, o parlamentar conclamou os presentes a apoiar a luta contra a Revolução Cultural.

Cel. Paes de Lira, ex-comandante metropolitano da PM de São Paulo e atual presidente da Associação Brasileira Pela Legítima DefesaCom amplo conhecimento do assunto, o Cel. Paes de Lira analisou o Decreto 9.785, assinado recentemente pelo Presidente Jair Bolsonaro, que restaura e amplia a posse e o porte de armas de fogo. Fez um resumo acurado do Decreto e uma rigorosa análise técnica de pontos que julgou mais importantes, indicando também o que pode mudar na lei sobre o armamento e legítima defesa a partir de agora. Como ex-Deputado Federal, Paes de Lira se interessou em indagar do primeiro conferencista se existe atualmente no Congressso Nacional força política para aprovar o texto do Decreto 9.785, integralmente ou com alterações. Foi-lhe respondido que a oposição iria tentar de todos os modos derrubá-lo, e lembrou a propósito que “o preço da liberdade é a eterna vigilância”.

Nas habituais palavras de encerramento, o Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança lembrou o contentamento que teria o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, se estivesse ali presente, pois sempre lutou pela família, propriedade e legítima defesa, direitos decorrentes da natureza humana que antecedem ao Estado. Quando o Presidente Bolsonaro escolheu Brasil acima de tudo e Deus acima de todos, como lema da sua campanha, quis mostrar exatamente que o direito de Deus está acima de todos os outros direitos. Só a união de forças para restaurar na sociedade os direitos de Deus, pelo cumprimento dos seus Mandamentos, poderá resgatar o Brasil do abismo ao qual estava sendo conduzido pela esquerda

ABIM

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