Hungria dá lições de Fé à Europa decadente
*Marcos Machado
Com o expressivo título: Cidade húngara constrói igreja católica na antiga propriedade comunista, o site Churchmilitant.com levanta um tanto o véu sobre que ocorre no Leste europeu. As estatísticas nos mostram uma Europa Ocidental decadente em sua Fé: fechamento de igrejas por falta de fieis, diminuição do número de batismos, casamentos, praticas religiosas — frutos da relativização decorrente do Concílio Vaticano II.
Na Hungria, vemos pelo contrário um belo exemplo do que fez a Igreja dos primeiros séculos transformando antigos templos pagãos em lugares sagrados do culto católico.
Assim fez a Hungria neste ano com um antigo centro comunista transformado em igreja católica.
Um pouco de História
Em 1552, os turcos já haviam conquistado grande parte da Hungria, e a fortaleza de Eger tornou-se o baluarte de proteção das regiões do Norte.
Depois de Buda (a capital) ter sido dominada pelos turcos, esses tentaram estender seu domínio para o norte do país, a fim de realizar movimentos de flanquear para Viena os territórios do Sul da Polônia.
A fortaleza de Eger já era famosa por sua força, construída por especialistas italianos em fortificação, e protegeu o vale que era uma linha natural de avanço para o norte.
O capitão István Dobó liderou as forças húngaras compostas por soldados, homens e mulheres camponesas locais num total aproximado a duas mil pessoas.
Kara Ahmed Pasha comandou o ataque muçulmano com soldados estimados em mais de 35 mil combatentes. Assim, os otomanos esperavam uma vitória fácil. Entretanto, foram rechaçados.
“As mulheres de Eger”, obra de Bertalan Székely
As mulheres de Eger marcaram a história durante tal batalha. Algumas delas pegaram as espadas de seus maridos mortos, outras jogaram pedras ou caldeirões de água fervente e alcatrão nos soldados inimigos que subiam as escadas para invadir o forte.
O cerco de Eger é emblemático da defesa nacional húngara e do heroísmo patriótico em resistir aos turcos otomanos. A nova igreja em Eger é emblemática da resistência do povo húngaro e o triunfo sobre o regime soviético ateísta.
Lições ao Ocidente
O secretário de Estado húngaro Miklós Soltész disse que é significativo que a nova igreja seja construída em um conjunto habitacional da era comunista, projetado para formar as letras CCCP (abreviação russa para URSS) quando vistas do ar.
“Foi um grande esforço da União Soviética e do comunismo para erradicar completamente a fé, a religião e o cristianismo, e onde quer que novos conjuntos habitacionais fossem construídos […] igrejas não podiam ser construídas”, disse Soltész.
Soltész observou a corrida da Hungria na contramão da Europa Ocidental: “Estamos muito satisfeitos que, ao contrário da prática muito triste ocidental europeu de fechar igrejas e transformá-las em locais de entretenimento e ginásios, a Hungria está fazendo o oposto.”
Também é sintomático que o Estado húngaro financie a construção de igrejas, em feliz concórdia com o Episcopado, enquanto que no Brasil o Sínodo Pan Amazônia quer caminhar na contramão do Estado e chega ao absurdo de vetar a participação de políticos com mandato no evento.
Quem vai entender a má vontade expressa do Vaticano e do Sínodo em relação ao governo brasileiro? Só porque o Brasil desbancou o PT?
É o caso de concluir que também o Sínodo anda na contramão da História.
Nossa Senhora Aparecida, rainha do Brasil, apresse a vitória definitiva das forças do bem e fortaleça os brasileiros na defesa da Fé e da soberania nacional.
ABIM
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Fonte:https://www.churchmilitant.com/news/article/hungarian-town-builds-catholic-church-on-former-communist-estate
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