A Câmara Municipal de Torres Vedras e o Centro Hospitalar do Oeste (CHO) celebraram, esta quarta-feira, o protocolo de cooperação que visa melhorar e reforçar os serviços de saúde prestados na Unidade de Torres Vedras do CHO. O documento foi assinado pelo presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, Carlos Bernardes, e pela presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Oeste, Elsa Baião, numa cerimónia que contou com a presença do secretário de Estado da Saúde, António Sales.
Elsa Baião afirmou que a assinatura do protocolo significa “um investimento do Município com o intuito de devolver as melhores condições à infraestrutura, apostando no incremento das condições de trabalho para os profissionais e nas condições de atendimento para os utentes.” Elsa Baião sublinhou que esta cooperação “permitirá contribuir para a melhoria das condições de salubridade, comodidade e conforto destas instalações”, destacando que o Município “tem sido um importante parceiro no nosso desígnio de prestar cuidados de saúde e na melhoria das infraestruturas.”
Infraestruturas e equipamentos, recursos humanos e transição para o futuro Hospital do Oeste foram as três dimensões do protocolo destacadas por Carlos Bernardes. Desta forma, além de “dignificar os profissionais” e “melhorar os equipamentos”, Carlos Bernardes salientou o trabalho que está a ser desenvolvido pelos municípios do Oeste em torno da definição do perfil do futuro Hospital do Oeste.
“Não foi fácil chegar ao dia de hoje” referiu, dirigindo-se ao secretário de Estado da Saúde. Segundo o presidente da Câmara Municipal, as 17 medidas deste protocolo são “fundamentais”, sendo partilhadas entre o CHO, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, o Ministério da Saúde e o Município. O autarca destacou o trabalho desenvolvido entre a Câmara Municipal e a Assembleia Municipal, mas lamentou que “do ponto de vista político, não houve oportunidade de haver consensos”.
Segundo o secretário de Estado da Saúde, a cerimónia de assinatura do protocolo “é um exemplo paradigmático do caminho que devemos prosseguir no sentido da descentralização das competências do Estado Central para as câmaras municipais”, destacando a “ação proativa de quem conhece a realidade local, a história e as suas gentes.” António Sales enfatizou que a Câmara Municipal de Torres Vedras “quis dar um sinal claro, firme, à população de Torres Vedras, que merece uma unidade de saúde mais reforçada e mais capaz de dar resposta às suas necessidades e aos seus anseios.”
O secretário de Estado defendeu que “o Governo tem consciência dos constrangimentos que a Unidade de Torres Vedras vive e viveu” e olhou para os desafios do presente e do futuro. “É por isso que não baixamos os braços, porque acreditamos que é possível resolver muitos dos problemas” acrescentou.
Recorde-se que o protocolo pretende implementar “soluções duradouras de correção, melhoria e diferenciação da prestação de serviços de saúde” na Unidade de Torres Vedras do CHO. O protocolo estará em vigor até à execução integral das medidas nele constantes, sendo a sua execução acompanhada pela Assembleia Municipal, através de reuniões trimestrais com a Câmara Municipal e o Centro Hospitalar do Oeste.
Nenhum comentário:
Postar um comentário