Valorizar a imagem de uma das entradas de Cantanhede e disciplinar a circulação viária numa zona residencial consolidada, mas ainda com apreciável potencial de expansão urbana, são os principais objetivos da intervenção urbanística em curso na confluência das ruas Padre Américo e Antero de Quental com a Avenida do Brasil e o prolongamento desta em direção ao Bairro Vicentino e a Urbanização Charles Cide. Adjudicada por 185.252 euros, a empreitada contempla a execução de uma passadeira sobre-elevada na Rua Antero de Quental, alguns metros a sul da rotunda que está a ser construída, de modo a condicionar a velocidade do trânsito daí proveniente à chegada da antiga passagem de nível da cidade.
A obra contempla ainda a instalação de todas as infraestruturas necessárias ao correto desempenho técnico que se pretende para o local, particularmente ao nível hidráulico, neste caso com a alteração do sistema de drenagem das águas pluviais. Os trabalhos nesse domínio estão a ser desenvolvidos tendo em conta a rede existente, bem como as características da área de intervenção, por forma a causar o mínimo de impacto possível, quer em termos urbanísticos, quer do ponto de vista ambiental.
Quanto à rotunda, tem um raio de sete metros e está devidamente dimensionada em função do espaço existente no cruzamento Padre Américo e Antero de Quental com a Avenida do Brasil e o prolongamento desta em direção ao Bairro Vicentino e a Urbanização Charles Cide, assegurando a fluidez do tráfego numa zona que a certas horas do dia sofria algum congestionamento rodoviário.
A intervenção só foi possível porque a Câmara Municipal de Cantanhede adquiriu há alguns anos dois imóveis que foram demolidos para permitir prolongar a Avenida do Brasil até ao Bairro Vicentino, conforme o previsto no Plano de Urbanização de Cantanhede (PUC). Trata-se de um troço de estrada que veio melhorar significativamente o acesso a uma importante área residencial da cidade e que oferece indiscutíveis vantagens ao nível da fluidez de trânsito em diversas ruas das imediações, facilitando ainda a ligação dessa zona à estrada para Outil.
Quando decidiu avançar com a construção do prolongamento da referida avenida, uma solução que faz todo o sentido nos termos do preconizado no PUC, a autarquia diligenciou no sentido de adquirir os terrenos indispensáveis para o efeito, designadamente uma garagem/armazém e um imóvel que lhe estava contíguo no lado Poente.
Toda a operação envolveu portanto um investimento muito significativo mas plenamente justificado no quadro da política de execução de infraestruturas que visa a qualificação e valorização urbana em todo o perímetro o da cidade de Cantanhede.
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