O filho mais novo do Presidente dos Estado Unidos da América (EUA), o republicano Donald Trump, está infetado com o novo coronavírus, anunciou hoje a primeira-dama.
O anúncio de que Barron Trump, de 14 anos, está infetado e assintomático foi feito por Melania Trump, dá conta a Associated Press (AP).
A Casa Branca disse inicialmente que o filho mais novo do casal Trump tinha testado negativo à presença do SARS-CoV-2, depois de ter sido testado no início do mês quando os pais anunciaram que estavam contagiados.
Contudo, uma testagem subsequente confirmou que Barron Trump contraiu a covid-19.
No último sábado, o médico do chefe de Estado norte-americano, Sean Conley, disse que o presidente Trump já não corria o risco de contagiar terceiros.
"Esta noite [sábado], é com satisfação que anuncio que, além de o Presidente preencher todos os critérios para o fim em segurança do isolamento, à luz dos padrões atualmente reconhecidos, também já não corre o risco de transmitir [o vírus] a outras pessoas", afirmou Conley.
O médico de Trump referia-se aos critérios do CDC (Centros de Controle e de Prevenção de Doenças), principal agência federal norte-americana em matéria de saúde pública.
De acordo com o mesmo comunicado de Conley, novos testes mostraram que Trump "já não apresenta o índice de replicação ativa do vírus" e que a carga viral está "a diminuir".
O Presidente já não tem febre e os sintomas melhoraram, acrescentou o médico da Casa Branca, salientando que Trump ia continuar a ser acompanhado no regresso a um ritmo normal de atividade.
Hospitalizado durante três dias, Donald Trump regressou no sábado à campanha eleitoral para as presidenciais de 03 de novembro, com um discurso na Casa Branca, proferido perante várias centenas de apoiantes.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e oitenta e sete mil mortos e mais de 38,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (215.914) e também com mais casos de infeção confirmados (mais de 7,8 milhões).
Fonte e Imagem: Lusa
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