Antigo ministro deve cumprir a medida de coação numa casa no Norte do país, mas que ainda não está concluída. Até estar, irá para casa de um familiar, no Sul.
O advogado Ricardo Sá Fernandes, que representa o ex-ministro Manuel Pinho no caso EDP, confirmou esta quarta-feira, à porta do tribunal, que o antigo governante vai ficar em prisão domiciliária por não ter os seis milhões de euros de caução decretados pelo juiz Carlos Alexandre.
"Manuel Pinho não tem seis milhões de euros, pelo que vai ficar na situação de obrigação de permanência em casa, prisão domiciliária", referiu o advogado aos jornalistas presentes no local.
O ex-ministro "vai ficar em Portugal", uma vez que tem património no país e "nos últimos cinco anos não vendeu coisa nenhuma". O advogado não revelou em que local vai ser cumprida a prisão, explicando apenas que é no "Norte do país", mas numa casa que "ainda não está concluída".
Por isso, e provisoriamente, seguirá "já" para sul, no Algarve, não passando a noite detido, mas sim sob vigilância policial.
O "perigo de fuga" foi o argumento apresentado pelo juiz Carlos Alexandre para decretar a medida de prisão domiciliária, algo que Ricardo Sá Fernandes garante "nunca ter existido".
A mulher do antigo governante, Alexandra Pinho, sujeita a uma caução de um milhão de euros "também não a vai pagar" e fica agora sujeita a apresentações periódicas.
Gonçalo Teles / TSF
Imagem: TSF
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