A presidente da Câmara Municipal de Cantanhede garantiu esta quinta-feira que irá continuará a bater-se pela valorização das instituições de saúde do concelho, incluindo o Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro (CMRRC) – Rovisco Pais, cuja integração no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra tem vindo a ser contestada pela autarca.
Ao intervir na sessão de abertura das Jornadas Científicas do CMRRC – Rovisco Pais, no auditório do Biocant Park, Helena Teodósio manifestou-se uma vez mais contra a “menorização do estatuto e perda de autonomia clínica, administrativa e financeira do Rovisco Pais”, reiterando a necessidade de “reivindicar o desenvolvimento das condições humanas, organizacionais, técnicas e operacionais favoráveis ao reforço da sua atividade no reconhecidamente sensível e exigente campo da saúde em que opera”.Tal como acontece em relação ao Hospital Arcebispo João Crisóstomo, a líder do executivo considera “extemporânea e desajustada” a integração do Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, pelo menos nos termos em que está equacionada.“A autarquia continuará a batalhar junto das entidades competentes em defesa da melhor solução tendo em vista a valorização dos serviços e o reconhecimento dos seus profissionais, continuando a cooperar com a administração em todas as ações e iniciativas que de algum modo contribuam para o reforço do seu estatuto e do reconhecimento de que é alvo”, assegurou, elogiando depois “o valor inestimável da ação dos seus profissionais e do trabalho que desenvolvem em prol de quem procura ultrapassar limitações e conquistar o maior grau de autonomia possível”.
As Jornadas Científicas do CMRRC – Rovisco Pais decorreram ao longo de todo o dia em Cantanhede, com a realização de várias mesas redondas. Em discussão estiveram temas como “A telesaúde ao serviço do cidadão", “O desenvolvimento da Medicina – desafios éticos e legislativos”, “Cuidar de quem cuida” e “A evolução do CMRRC-RP - oportunidades e desafios". Nelas intervieram, respetivamente, Paula Amorim, Carlos Fiolhais, André Dias Pereira, Ana Elisabete Ferreira, António Pires Preto, Maria Paula Paixão, José Pagaimo e João Ricardo Pereira.
Paulo Cardantas
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