O
Executivo Municipal deliberou aprovar esta quarta-feira, 19 de
fevereiro, a abertura do concurso público da empreitada de
conceção/construção de alteração e reabilitação de 24 fogos
na rua Marquês de Pombal, no centro da cidade. O procedimento
resulta de um acordo entre o Município de Cantanhede e o IHRU –
Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, que define a
programação estratégica das soluções habitacionais a apoiar ao
abrigo do Parque Público de Habitação a Custos Acessíveis.
Com
um investimento superior a 3,3 milhões de euros, a intervenção no
edifício prevê a alteração e reabilitação de 15 frações para
constituição de um total de 24 fogos, de tipologias T1 (20), T2 (2)
e T4 (2). O prazo de execução da presente empreitada de
conceção-construção é de 360 dias seguidos.
O
edifício em causa tem cerca de 50 anos e está em grande parte
desocupado há vários anos. Como tal, apresenta sinais visíveis de
degradação, nomeadamente ao nível da conservação de tetos,
pavimentos, revestimento exterior e interior de paredes,
caixilharias, elementos estruturais e coberturas.
As
paredes interiores, particularmente ao nível do rés-do-chão e 1.º
piso, são praticamente inexistentes em virtude da sua ocupação com
serviços. Contudo, no que à estrutura e paredes envolventes diz
respeito, o imóvel apresenta alguns problemas de salubridade e
debilidades ao nível da segurança.
Para
o vice-presidente da Câmara Municipal, Pedro Cardoso, “este
procedimento concursal vem, por um lado, reverter a situação de
degradação acelerada e irreversível de um edifício marcante numa
zona nobre da cidade e, por outro, melhorar o parque habitacional de
Cantanhede”.
“Esta
é apenas uma das frentes de intervenção da Estratégia Local de
Habitação de Cantanhede, constituindo uma resposta eficaz à
escassez de habitação e melhoria do padrão habitacional da própria
cidade”,
complementa.
Ainda
no que diz respeito à fase de construção destes 24 fogos, decorre
numa área bruta total de 2.494,33 m2, a qual compreende 1.812,06 m2
de intervenção nos fogos e 682,27 m2
de intervenção em áreas de circulação e estacionamento, sendo
que na intervenção se consideram ainda 167,65 m2
de demolições.
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