Conhece as histórias do Bairro de Santiago, em Aveiro,
quase de cor. Alberto Gomes, o único polícia de bairro, patrulha a zona mais
problemática da cidade há um ano e considera-se "quase um residente".
Os moradores agradecem e os conflitos diminuíram.
foto Ricardo Estudante/Global Imagens |
"Bom dia, Ti Gomes. Vá, dê cá um beijo!".
Madalena, residente do Bairro de Santiago, é a primeira de muitas pessoas que,
logo de manhã, abordam Alberto Gomes, o agente da PSP de Aveiro destacado, há
cerca de um ano, para o Bairro de Santiago. É o primeiro e único polícia do
género em Aveiro.
O local é considerado o mais problemático da cidade,
mas Alberto Gomes patrulha as ruas com perícia, sem medo, e tenta estar ao
corrente dos problemas dos residentes. Muitos já o vêem como um amigo.
"Gosto muito do senhor Gomes", frisa Madalena.
SALOMÉ FILIPE | JN
Manuel Saraiva
30.01.2012/02:13
|
O Bairro de Santiago, quando comparado com os
verdadeiros bairros sociais/ghetos de Lisboa ou Porto é um Barro
"chique", civilizado, e bem integrado. Os problemas de segurança que
o afectam são facilmente controláveis e as pessoas que lá moram são sobretudo trabalhadores de baixos recursos. Santiago não é um gheto de minorias étnicas, felizmente. É um bairro pobre, de gente humilde, que está longe do que é um
bairro social urbano em termos de crime e insegurança, apesar de os apresentar.
É preciso mais intervenção policial mas sobretudo social
para impedir que se torne no típico bairro incontrolável que pontua a malha
urbana das nossas cidades. A localização privilegiada na cidade permite alguma
integração social.
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