João António Pagliosa |
Ao lermos
Mateus, 20: 17 a 19, entendemos que Jesus estava pronto para viajar a
Jerusalém, onde sabia que morreria a pior das mortes. Então ele chamou os seus
discípulos à parte, e lhes falou que seria condenado pelos chefes dos
sacerdotes, que seria entregue aos gentios para ser humilhado, torturado e
crucificado, e que seria ressuscitado, ao terceiro dia.
Jesus sabia tudo
o que lhe aconteceria nos dias vindouros. E ele não desistiu da cruz! Não
desistiu por amor a mim e por amor a você!
Em Mateus, 27:
27 a 31, lemos que a tropa de soldados romanos, (era mais de trezentos homens),
tirou a roupa de Jesus e o deixou nu. E o cobriram com um manto vermelho vivo,
e uma coroa de espinhos pontiagudos foi trançada e colocada com força em sua
cabeça. Um caniço foi colocado em sua mão direita.
Agora sim,
zombavam os soldados, agora temos o proclamado rei dos judeus, devidamente
trajado, com manto real, com a coroa e com o cetro ou cajado. E escarneciam de
Jesus, e cuspiam nele e batiam sobre a coroa com o próprio caniço que
arrebataram de sua mão, de sorte que os espinhos eram cravados fundos em sua
cabeça, causando-lhe dor atroz.
Jesus, o rei dos
reis, suportou tudo isso calado. E ele não desistiu da cruz!
Em Lucas, 4: 16,
lemos que Jesus foi a sinagoga para
orar, no seu último sábado de vida aqui na terra. E ele fez a leitura da
palavra, como era sua rotina. Jesus fez esta ação para mostrar que todos devem
prestar suas obrigações, independente das circunstâncias, porque é importante
vivermos nossas rotinas, nosso cotidiano, independente do que nos cerca.
Não podemos
ficar paralisados por circunstâncias, e, meu prezado leitor, Deus que nos
entregar o seu maná diário. Talvez,
neste exato momento, você esteja preocupado com o seu futuro, com o futuro das
pessoas que você mais ama, entretanto, Deus conhece o seu coração e se confiar
nele, não precisará se preocupar com mais nada. Absolutamente nada. Deus
proverá!
Em Marcos 1: 1 a
11, dois discípulos de Jesus são encarregados de trazer-lhe um jumentinho. Ora,
o dono do jumentinho, ao ser informado que seu animal iria servir ao Senhor
Jesus, cede-o de imediato. Sem titubear!
Talvez isso lhe
pareça pouco, mas naquela época um jumentinho valia muito, e esta passagem deve
nos remeter àquelas ocasiões em que Deus nos pede alguma coisa, e nós
simplesmente não cedemos. Algumas vezes, até fazemos de conta que o assunto não
é conosco, não nos diz respeito.
Caros, o
jumentinho que precisamos entregar ao Senhor pode ser resumido na frase: “Eu me
rendo, Senhor”!
Talvez o seu
jumentinho seja um sonho apenas seu, isto é, um sonho que Deus não compartilha,
portanto, um sonho sem nenhum futuro, sem nenhuma chance de se tornar real. Eu
próprio, vivi muitos sonhos assim.
Eles se
desvaneceram no nada, na utopia do lugar nenhum!
E o jumentinho
que carregou Jesus também teve seus momentos de glória e honra. Enquanto
passava carregando Jesus, pelas ruas cheias de gente, a multidão aplaudia, e
gritava, e posicionava tapetes à sua passagem. Que momento de júbilo para
aquele jumentinho!
Então, quando
Deus lhe pedir algo, entregue sem vacilar e nem titubear. Entregue porque Deus
o honrará!
No Brasil,
vivemos dias históricos. O momento é crítico e muitos temem pelo amanhã.
O tempo de
aflição chega para muitos, mas nunca olvide que Deus é consigo. Vá até o fim em
suas batalhas, não recue e honre a Deus com o seu comportamento, e com o seu
comprometimento com Ele.
Não banalize
ações que você precisa fazer com honra!
E se algo o
incomoda e você não consegue resolver, simplesmente entregue nas mãos do
Senhor. Há situações em que somos incompetentes mesmo!
E nós cristãos
somos templos do Espírito Santo. Deus habita em nós, e é crucial, que brademos:
“A casa é sua, Senhor! Mude as coisas de lugar; transforme o meu coração e a
minha vida. Mexa com as minhas estruturas, óh, Pai! A casa é sua, Senhor. Pode
entrar e permaneça aqui para todo o sempre. Permaneça sempre aqui comigo”!
Com meu carinho.
João Antonio
Pagliosa
Curitiba, 29 de
março de 2016.
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