20 – Cada um tem o seu mundo interior.
«Pela sua interioridade, o homem transcende o universo da coisas… Não se
ilude ao reconhecer dentro de si uma alma espiritual e imortal» (G.S. nº. 14). Se
o barulho do mundo não te deixa pensar, se a agitação da vida te automatiza,
faze, num acto de coragem, uma pausa na vida, entra em ti mesmo vê como está
esse mundo interior, e orienta todas as coisas para a humanidade.
«O homem tem no coração uma lei escrita pelo próprio Deus – a consciência. A
sua dignidade está em obedecer-lhe, e por ela é que será julgado» (G.S. nº.
16). Também a consciência, qualidade da alma, deve ser educada e esclarecida. Sobretudo
obedecida. Remorde ou elogia conforme as acções. É o eco de Deus em nós. Mas
Deus falou e fala também na Igreja. Por Ela deves aferir a tua maneira de ver,
julgar e agir.
Para te encontrares melhor a ti mesmo pratica com moderação a virtude do
silêncio.
Princípios de uma antropologia, Pagª. 30, 2ª. Edição
Não tenhas duas vidas, não mostres duas faces. Sê o mesmo em toda a parte e
em todas as circunstâncias. Sê responsável.
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