Há uma semana, a estátua de D. Sebastião que decorava a fachada da Estação do Rossio ficou totalmente destruída, depois de um jovem subir ao local para tirar uma selfie. No entanto, vai ser possível testemunhar o regresso de D. Sebastião.
A estátua do monarca ficou totalmente destruída depois de um jovem subir ao local para tirar fotografias.
O Público escreve que existe uma peça idêntica guardada no Instituto de Oftalmologia Doutor Gama Pinto, que avançou que encontrou recentemente uma peça igual,numa arrecadação do edifício, nas antigas instalações do Palácio dos Condes de Penamacor, em Lisboa.
Segundo o jornal, depois da notícia da destruição da estátua, a direção do instituto contactou a Infra-Estruturas de Portugal para uma reunião. “Sentimos que finalmente tínhamos encontrado o destino da estátua que aqui estava“, afirmou Fátima Sena e Silva, membro do conselho administração.
A responsável confirma que a estátua foi avaliada esta terça-feira, tanto pela Infra-Estruturas de Portugal como por especialistas na área do património, e poderá mesmo tratar-se do molde original.
“Havia um mestre que fazia o molde e a partir daí construíam-se as réplicas. Acreditamos que este é o molde original“, assegura.
O edifício do instituto, que manteve durante muitos anos fortes ligações com a monarquia portuguesa quando ainda configurava o Palácio dos Condes de Penamacor, foi local de passagem de Edmund Bartissol, um dos engenheiros responsáveis pela obra da estação do Rossio, o que explica a presença da estátua de D. Sebastião.
Fátima Sena e Silva refere que os especialistas ficaram “fascinados com os pormenores da estátua” e acredita que existem “fortes probabilidades” desta vir a serrestaurada e substituir a que foi destruída na semana passada.
Na noite de 3 de maio, cerca das 23h50, um jovem de 24 anos tentou subir ao local onde se encontrava a estátua para tirar fotografias e esta acabou por ser projetada para o chão, ficando totalmente destruída.
A estátua do rei D. Sebastião encontrava-se à entrada da estação do Rossio enquadrada por dois arcos em forma de ferradura, símbolo do mitológico cavalo branco em que, reza a lenda, o rei que desapareceu na batalha de Alcácer-Quibir, em 1578, irá regressar a Portugal montado, numa manhã de nevoeiro.
zap
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