quarta-feira, 11 de maio de 2016

Angola empenhada na estabilidade do Uganda, afirma Ângela Bragança

Luanda - A presença do Vice-presidente da República, Manuel Vicente, na cerimónia de tomada de posse do Chefe de Estado do Uganda, Yoweri Museveni, na quinta-feira, em Kampala, demonstra o empenho de Angola na procura da estabilidade e paz naquele país da Região dos Grandes Lagos, afirmou hoje, em Luanda, a Secretária de Estado para Cooperação do Ministério das Relações Exteriores.


ÂNGELA BRAGANÇA - SECRETÁRIA DE ESTADO PARA A COOPERAÇÃO
FOTO: CLEMENTE SANTOS

Ângela Bragança apresentou esta posição no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, aquando da partida do responsável angolano ao Uganda, aonde vai representar o Presidente José Eduardo dos Santos no acto de investidura do estadista ugandês no seu quinto mandato.    
Segundo a Secretária de Estado, actualmente as relações bilaterais entre os dois países “são excelentes, boas, de cooperação e de amizade”, pelo que se vai aproveitar a actual situação de paz e estabilidade no país para se relançar a cooperação noutras áreas.
“O facto de haver paz e estabilidade naquele país da região dos Grandes Lagos é importante e a presença do Vice-presidente em Kampala vai dar este sinal de solidariedade e demonstrar o empenho de Angola na pacificação da região”, sustentou.
De acordo com a interlocutora, Angola mantêm intenções de reforçar a cooperação com o Uganda, tendo em conta que a paz e a estabilidade alcançada vai permitir também promover o bem-estar, o crescimento económico e o desenvolvimento daquele país.
Angola e a República do Uganda desenvolvem excelentes relações de cooperação em alguns domínios, quer bilateral, como no quadro da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL), de que o Presidente Eduardo dos Santos continua a liderar, assim como à nível das organizações internacionais de que fazem parte, com destaque para as áreas de política, diplomacia e defesa e segurança.
Ambos os Estados integram a região africana dos Grandes Lagos e desenvolvem, sobretudo, relações de cooperação no âmbito político e diplomático, esperando-se que se alargue para o sector dos petróleos e outras áreas, segundo intenção manifestada.
Fonte:portalangop

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