Os membros do Governo da
Guiné-Bissau foram impedidos por membros de forças de segurança, sob ordens do
líder das Forças Armadas, de entrar nos respetivos gabinetes, denunciou o
Executivo em comunicado.
Os incidentes aconteceram um
dia depois de o Presidente da República, José Mário Vaz, ter demitido o
Governo.
No comunicado, o Executivo
citou a lei, que prevê "que um Governo demitido permaneça em funções até à
tomada de posse de novos titulares".
No mesmo documento, o
Presidente e o chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, Biaguê Nan
Tan, são responsabilizados pelo bloqueio.
Segundo o Governo, houve
"desacatos" que são prenúncio de uma "subversão da ordem
constitucional".
O comunicado foi redigido no
final de um encontro do Executivo destinado unicamente a analisar os
incidentes.
No final, foi lançado um
apelo para que "as forças de defesa e segurança" se mantenham
"equidistantes" face à crise política e foi pedido ao Presidente da
República que cumpra as suas "responsabilidades constitucionais" para
com o Governo demissionário.
LFO // EL - Lusa
Publicada por TIMOR AGORA
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