O Conselho de Segurança das
Nações Unidas disse na sexta-feira estar disponível para adotar "as
medidas necessárias" para ser superada a crise política na Guiné-Bissau e
apelou à não intervenção militar.
O Conselho de Segurnaça da
ONU expressa "a sua disponibilidade para tomar as medidas necessárias para
a atual situação ser superada", afirmou o egípcio Amr Aboulatta, que este
mês preside ao organismo, em nome dos 15 membros que o integram.
Os membros do conselho
"reafirmam a importância da não-interferência das forças de defesa e de
segurança na situação política", acrescentou.
O Presidente da República da
Guiné-Bissau, José Mário Vaz, demitiu na quinta-feira o Governo liderado por
Carlos Correia, alegando que o executivo não dispõe de apoio maioritário no
parlamento.
José Mário Vaz espera agora
que o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor
das eleições de 2014, proponha perante os restantes partidos um novo executivo
capaz de reunir os deputados em torno de "compromissos políticos" que
garantam a estabilidade até ao final da legislatura.
Na sexta-feira, o Executivo
denunciou que os membros do Governo em funções foram impedidos por membros de
forças de segurança, sob ordens do líder das Forças Armadas, de entrar nos
respetivos gabinetes.
No comunicado, o Executivo
citou a lei, que prevê "que um Governo demitido permaneça em funções até à
tomada de posse de novos titulares".
No mesmo documento, o
Presidente e o chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, Biaguê Nan
Tan, são responsabilizados pelo bloqueio.
MP (LFO) // MP - Lusa
Publicada por TIMOR AGORA
Nenhum comentário:
Postar um comentário