segunda-feira, 2 de maio de 2016

MADURO DIZ-SE ALVO DE PLANO DE ASSASSINATO E ANUNCIA DEZENAS DE DETIDOS


 
Freddy Zarco / ABI
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou este domingo no comício do Dia do Trabalhador que há “dezenas de detidos” ligados a um novo alegado plano para o assassinar, e ordenou que se organize “rebelião e uma greve geral indefinida” caso alguma conspiração seja bem-sucedida.
“Eu não queria alarmar-vos, mas temos dezenas de detidos e ontem detivemos pessoas no telhado de alguns edifícios junto ao local onde deveria acabar a passeata de hoje”, disse Nicolás Maduro, perante milhares de manifestantes.
Devido a esta alegada operação de franco-atiradores, o presidente Maduro adiantou, sem oferecer mais detalhes, que decidiu que a passeata pelo Dia do Trabalhador terminaria no Palácio Presidencial.
A oligarquia e o imperialismo estão desesperados e se algum dia fizerem algo contra mim e conseguirem tomar este palácio, de uma forma ou de outra, eu ordeno-vos, homens e mulheres da classe operária, declarem rebelião e decretem uma greve geral indefinida”, pediu aos seus seguidores.
Sobre a recolha de assinaturas iniciada pela oposição para revogar o seu mandato, o governante explicou que “o referendo é uma opção, não uma obrigação“.
Maduro insistiu que irá verificar, uma a uma, todas as assinaturas dos eleitores que solicitaram a iniciativa.
Segundo a agência EFE, Maduro já denunciou em diversas ocasiões outros planos contra a sua pessoa, a última das quais vez a 13 de abril, quando afirmou que tinha “provas” de um plano que atribuiu a paramilitares e disse que as apresentaria “nas próximas horas”.
Maduro não chegou a apresentar as provas que referiu.
“Acho que sou o ser humano mais atacado na Venezuela”, disse o líder venezuelano este domingo, “acredito que sou o ser humano mais atacado do planeta Terra“.
ZAP

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