segunda-feira, 2 de maio de 2016

Que posso fazer pelos irmãos?

O HOMEM NA SOCIEDADE
32 – Que posso fazer pelos irmãos?
 
«Sobretudo em nossos dias, urge a obrigação de nos tornarmos o próximo de todo e qualquer homem, e de o servir efectivamente: o velho, o operário, o emigrante, o exilado, a acriança…» (G.S. 27). A multiplicação das relações rompeu o círculo familiar, alargou as possibilidades de contactos e multiplicou também as mútuas dependências e indigências.

Quem é o meu próximo? Todo o que me pode dar alguma coisa: saberei escutar e receber. Todo o que carece de ajuda: Serei generoso sem medida e sem cálculo.

Urge pensar e agir em comum sobre os reformados, que entraram na terceira idade, sobre os que emigraram ou sonham com terras distantes. Conhecemos os dramas da emigração clandestina? Já visitaste alguma vez as barracas dos subúrbios, um banco do hospital, uma rua da vida nocturna?!...

A caridade é inventiva, é paciente, é perseverante. Sobretudo não tem interesse nem sofre ressentimentos… uma vez fui ultrapassado na estrada, contra todas a regras. Mais adiante o grandes Mercedes estava imobilizado… Ri só para dentro e ajudei.


Por Ferreira E. Silva
Princípios de uma antropologia, Pagª. 44, 2ª. Edição


Não tenhas duas vidas, não mostres duas faces. Sê o mesmo em toda a parte e em todas as circunstâncias. Sê responsável. 

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