A má-nutrição afeta mais de metade das crianças timorenses com menos de cinco anos, apesar de melhorias recentes, com o problema a ser agravado por falta de informação sobre alimentação, segundo uma organização não-governamental (ONG) local.
Tradição, cultura, rendimento familiar e acesso a água limpa são outros dos fatores que condicionam a nutrição das famílias timorenses, segundo explicou a responsável da organização HAMI, Rosaria Martins da Cruz.
A HAMI ("Hamutuk Ita Ajuda Malu" ou "Juntos Ajudamo-nos uns aos outros") é uma organização que trabalha na área da saúde e nutrição em Timor-Leste, um dos problemas mais importantes para uma fatia significativa da população.
Em declarações citadas pela imprensa timorense, a responsável da HAMI explicou, referindo dados do Ministério da Saúde, que os níveis da má nutrição melhoraram de 58% em 2010 para 50,2% em 2013.
"Aumentar as campanhas de educação é essencial para combater a má nutrição no país", explicou, acrescentando que "isso ajuda as comunidades locais a manter uma dieta mais equilibrada".
Pedro Caniço, diretor nacional de Saúde Pública, disse que o impacto da má nutrição se sente ao longo de toda a vida, com as crianças a terem mais dificuldade de aprendizagem e a serem mais suscetíveis a infeções e doenças.
"Combater a má nutrição é uma prioridade do Governo. Temos já em curso programas de distribuição de vitamina A e distribuímos suplementos alimentares a mulheres grávidas e a amamentar", explicou, igualmente citado pela imprensa.
ASP // MP - Lusa
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