Os Serviços de Informações de Segurança têm protocolos estabelecidos com várias instituições com vista a terem acesso a dados sobre determinada pessoa. O secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP) fez a revelação em tribunal, no âmbito do julgamento do caso das secretas.
CASO SECRETAS
“Há protocolos de cooperação. Alguns são formalizados, outros não“, afirmou Júlio Pereira, secretário-geral do SIRP, no âmbito do julgamento em torno de suspeitas de crimes de violação do segredo de Estado, corrupção e abuso de poder e que tem o ex-director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa,Jorge Silva Carvalho, como principal arguido.
O Público atesta que estão em causa bancos, serviços de Finanças, seguradoras e empresas de fornecimento de serviços comoelectricidade, água e gás, além de operadoras de telecomunicações.
Júlio Pereira, ouvido como testemunha, optou por prestar esclarecimentos bastante evasivos, esquivando-se a várias perguntas ou alegando desconhecer as informações solicitadas, conforme destaca o dito diário. E recusou confirmar (nem o negou) se Silva Carvalho se teria transformado num “espião” das secretas – a chamada “Fonte Panda” – no momento em que foi trabalhar para a Ongoing.
Jorge Silva Carvalho é suspeito de ter colocado agentes das secretas a recolherem informações para o grupo Ongoing, antes de ter ido para lá trabalhar, dado que ele nega.
ZAP
Comentário:
os abutres e quebra ossos estão infiltrados em todo o lado. Uma pide numa
versão moderna, democrática para não levar suspeitas. Os cancros da sociedade. Ainda existem pessoas que lhes dão cobertura...
Em que socidedade vivemos nós? O que é que estes sujeitos são mais do que eu como cidadão? Um dia também são levados para a cova e, ai acabou-se com a inteligência acima da média.
J. Carlos
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