Gabriela
Canavilhas sugeriu a demissão de uma jornalista do jornal Público. PSD e CDS já
se fizeram ouvir.
© Global Imagens
Durante
a tarde de ontem, à margem de uma manifestação em nome da escola pública, a
antiga ministra Gabriela Canavilhas sugeriu, indiretamente, a demissão de uma
jornalista do jornal Público por, alegadamente, “escrever factos falsos”.
A
publicação, feita durante a tarde de domingo por Canavilhas, foi entretanto
removida da sua página no Twitter. Ainda assim, as acusações valeram notícia e
as reacções não se fizeram esperar, nomeadamente à direita.
Também
através das redes sociais, desta vez pelo Facebook, membros da oposição
'atacaram' Gabriela Canavilhas. José Ribeiro e Castro (CDS), por exemplo, disse
serem “estas coisas que fazem mal à escola pública”, acusando a socialista de
várias coisas: “Fanatismo, facciosismo, monopólio, imposição de ideias e
visões, formatação mental, dirigismo ideológico e cultural. Noutras palavras, a
Educação como uma máquina, em vez de um serviço”.
Duarte
Marques (PSD), por seu lado, ironiza sobre a “inacreditável tolerância
democrática da Esquerda” e lembra que o jornal em causa “não é propriamente um
jornal alinhado com o PSD”, lamentando assim uma “incurável superioridade moral
desta gente [PS]”.
"A
deputada do Partido Socialista, que se assume com uma defensora da liberdade, é
precisamente a primeira a exigir a demissão de um jornalista que, errada ou corretamente,
tentou fazer o seu trabalho”, termina o social-democrata, reiterando que “a
liberdade não tem cor nem partido, a liberdade de imprensa é uma das principais
características dos regimes democráticos”.
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notícias das vossas localidades, os vossos eventos, com textos em Word e
imagens em JPG para editorlitoralcentro@gmail.com serão
de imediato divulgadas.
J. Carlos
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