Uma cidadã luso-moçambicana raptada no
passado dia 2 em Maputo foi libertada pela polícia no domingo, numa operação
que resultou na morte de dois supostos membros da quadrilha, disse à Lusa a
polícia moçambicana.
"Felizmente, a senhora voltou ao
convívio familiar, está bem de saúde, mas, infelizmente, dois membros da
quadrilha que raptou a mulher morreram na troca de tiros com a polícia",
disse o porta-voz do Comando da Polícia da República de Moçambique na província
de Maputo, sul de Moçambique, Emídio Mabunda.
Mabunda afirmou que os alegados membros
da quadrilha abriram fogo quando se aperceberam da chegada da polícia na casa
que servia de cativeiro, no bairro Jonasse, distrito de Boane, província de
Maputo, cerca de 20 quilómetros da capital moçambicana.
Na ocasião, a polícia deteve uma mulher,
que acusa de ser parte da quadrilha, e apreendeu uma arma AK-47 e uma pistola
Makarov.
Fonte próxima da família da vítima
confirmou à Lusa a libertação da mulher.
Desde 2012, as principais cidades
moçambicanas, principalmente a capital do país, têm sido palco de uma onda de
raptos, cujas vítimas são, na sua maioria, libertadas mediante pagamento de
resgate, ante a impotência das autoridades policiais em estancar este tipo de
crime.
Várias pessoas, incluindo polícias, já
foram condenadas a pesadas penas de prisão por envolvimento em raptos em
Moçambique.
Fonte: Lusa_________
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J. Carlos
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