A descoberta de uma partícula seis vezes mais pesada do que o Bosão de Higgs deixou os cientistas perplexos. No entanto, afinal havia motivo mesmo para isso, já que fica agora provado que a descoberta foi apenas “uma flutuação estatística”.
Depois de os primeiros sinais de uma nova partícula sub-atómica terem surgido nas experiências doGrande Colisor de Hadrões (LHC), em Dezembro de 2015, físicos de todo o mundo procuraram explicar como é que esta nova descoberta poderia existir dentro do contexto da nossa actual compreensão das leis da física.
Centenas de estudos tentaram encontrar explicações, mas foi tudo em vão: tal partícula seis vezes mais massiva do que o Bosão de Higgs não existe.
Esta revelação foi feita pela Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN) durante aConferência Internacional de Física de Alta Energia (ICHEP).
“A acumulação de novos dados experimentais no CERN refuta a existência desta nova partícula. Trata-se de uma mera flutuação estatística“, explicou uma fonte do CERN ao site Hipertextual.
As experiências CMS e ATLAS, levadas a cabo no LHC, tinham registado um pico de actividade num nível de energia correspondendo a cerca de 750 giga eletrões-volts (GeV) – ou cerca de 750 mil milhões de eletrões volts.
Os cientistas do CERN mostraram-se, na altura, muito cautelosos com os resultados obtidos e o físico John Ellis, investigador da King’s College London, ex-chefe do departamento de teoria no CERN, o laboratório onde fica o LHC, confessou então, que não estava “muito optimista”.
“Seria uma descoberta fantástica se fosse verdade, precisamente porque é inesperada e seria a ponta de um iceberg de novas formas de matéria”, salientou o físico.
Agora, sabe-se que “depois de recolher cinco vezes mais de dados que em 2015, o CERN demonstrou que os excessos observados pela experiência CMS e ATLAS desaparecem”, cita o Hipertextual.
“A ausência de sinal sobre esta hipotética partícula não causa surpresa, já que com o grande número de buscas realizadas é possível detectar, por vezes, meras flutuações”, conclui o CERN.
ZAP / HypeScience
A descoberta de uma partícula seis vezes mais pesada do que o Bosão de Higgs deixou os cientistas perplexos. No entanto, afinal havia motivo mesmo para isso, já que fica agora provado que a descoberta foi apenas “uma flutuação estatística”.
Depois de os primeiros sinais de uma nova partícula sub-atómica terem surgido nas experiências doGrande Colisor de Hadrões (LHC), em Dezembro de 2015, físicos de todo o mundo procuraram explicar como é que esta nova descoberta poderia existir dentro do contexto da nossa actual compreensão das leis da física.
Centenas de estudos tentaram encontrar explicações, mas foi tudo em vão: tal partícula seis vezes mais massiva do que o Bosão de Higgs não existe.
Esta revelação foi feita pela Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN) durante aConferência Internacional de Física de Alta Energia (ICHEP).
“A acumulação de novos dados experimentais no CERN refuta a existência desta nova partícula. Trata-se de uma mera flutuação estatística“, explicou uma fonte do CERN ao site Hipertextual.
As experiências CMS e ATLAS, levadas a cabo no LHC, tinham registado um pico de actividade num nível de energia correspondendo a cerca de 750 giga eletrões-volts (GeV) – ou cerca de 750 mil milhões de eletrões volts.
Os cientistas do CERN mostraram-se, na altura, muito cautelosos com os resultados obtidos e o físico John Ellis, investigador da King’s College London, ex-chefe do departamento de teoria no CERN, o laboratório onde fica o LHC, confessou então, que não estava “muito optimista”.
“Seria uma descoberta fantástica se fosse verdade, precisamente porque é inesperada e seria a ponta de um iceberg de novas formas de matéria”, salientou o físico.
Agora, sabe-se que “depois de recolher cinco vezes mais de dados que em 2015, o CERN demonstrou que os excessos observados pela experiência CMS e ATLAS desaparecem”, cita o Hipertextual.
“A ausência de sinal sobre esta hipotética partícula não causa surpresa, já que com o grande número de buscas realizadas é possível detectar, por vezes, meras flutuações”, conclui o CERN.
ZAP / HypeScience
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