Francisco diz que falou do assunto com
Bento XVI e que este descreve os tempos actuais como “uma época de pecado
contra Deus criador”.
O Papa Francisco criticou duramente a
chamada “ideologia do género”, numa conversa com bispos polacos que teve lugar
no passado dia 30 de Julho, antes de deixar a Polónia onde esteve para
participar na Jornada Mundial da Juventude, mas cuja transcrição foi divulgada
pelo Vaticano apenas esta semana.
Francisco classificou esta ideologia –
que defende que as identidades masculinas ou femininas são independentes de
factores biológicos, pelo que se um homem decide que é uma mulher, e
vice-versa, deve ser tratado como tal – como um caso de “colonização
ideológica”, imposta a alguns países por organizações e países mais ricos,
embora não tenha especificado quais.
“Hoje, nas escolas, estão a ensinar isto
a crianças, – a crianças! – que cada um pode escolher o seu género”.
“É terrível”, acrescentou o Papa,
dizendo ainda que “estamos a viver um tempo de aniquilação do homem enquanto
imagem de Deus”.
O Papa disse aos bispos polacos que
tinha conversado sobre este assunto com o seu antecessor, Bento XVI – “que está
bem, e que tem a mente clara” – e que o Papa emérito tinha classificado os
tempos actuais como “uma época de pecado contra Deus criador”.
“Ele é inteligente! Deus criou o homem e
a mulher, criou o mundo desta forma, e nós estamos a fazer o contrário”, concluiu
Francisco.
Desde que foi eleito, o Papa tem
criticado várias vezes a ideologia do género e não é a primeira vez que
classifica como um exemplo de “colonização ideológica”.
rr.sapo.pt
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