terça-feira, 13 de setembro de 2016

Durão Barroso acusa Bruxelas de discriminação

Resultado de imagem para Durão Barroso acusa Bruxelas de discriminação“Nunca reclamei uma posição privilegiada, mas não esperava esta discriminação”
Depois de Jean-Claude Juncker ter pedido uma consulta ao gabinete de ética sobre o cargo de administrador não executivo do Goldman Sachs, Durão Barroso respondeu por carta a Bruxelas.
No documento, a que o Financial Times teve acesso, o antigo presidente da Comissão Europeia acusou a instituição de estar a ser “discriminatória” e “inconsciente”.
“Tem sido entendido que o mero facto de estar a trabalhar para o Goldman Sachs levanta questões de integridade. Embora respeite que todos têm direito à sua opinião, as regras são claras e devem ser respeitadas. Estes protestos não têm qualquer base nem qualquer mérito. São discriminatórios para mim e para o Goldman Sachs”, defende Durão Barroso.
Recorde-se que o ex-presidente da Comissão Europeia será tratado como lobista - representante de interesses privados – depois de ter aceitado o cargo de administrador não executivo do Goldman Sachs International.
Em relação à nova consulta, Durão Barroso “gostaria de perceber como esta decisão foi tomada, por quem e em que condições. Não só são ações discriminatórias como parecer ser inconsistentes com as decisões tomadas em relação a outros antigos membros da Comissão Europeia”, como a antiga comissária para a Política Digital Neelie Kroes, que foi nomeada em maio como uma das conselheiras da Uber.
“Nunca reclamei uma posição privilegiada, mas não esperava esta discriminação”, concluiu.
Sol

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