Cerca de 24 horas depois de ter entrado em vigor, o cessar-fogo sírio parece continuar no bom caminho.
Apesar de alguns ataques isolados, denunciados pelos militares russos, a população começa a respirar um pouco, aliviada, para já dos bombardeamentos.
Russos, apoiantes do governo de Damasco, e americanos, apoiantes dos rebeldes, foram os obreiros desta trégua, aceite pelo regime de Bashar Al-Assad, pela Coligação Nacional Síria e pelo Exército Sírio Livre.
O objetivo final da trégua é permitir a retoma das negociações entre o governo e os rebeldes e, conduzir, assim, ao fim de uma guerra que já fez 300.000 mortos.
Do acordo faz parte, igualmente, a distribuição de ajuda humanitária.
Para Jessy Chahine, porta-voz do enviado especial da ONU para a Síria, o acordo ainda tem de prestar provas:
“O verdadeiro teste deste plano é saber se vai fazer uma diferença real na vida dos sírios, no terreno. A primeira regra dos defensores do plano deveria ser uma ação em prol da restauração do acesso humanitário às áreas cercadas e de difícil acesso.”
Cerca de duas dezenas de camiões com ajuda humanitária da ONU entraram na Síria, vindos da Turquia. São esperados 40, neste primeiro dia de trégua.
Uma boa parte da ajuda humanitária destina-se a Alepo, onde vivem 250 mil pessoas. Damasco adverte que só aceitará ajuda coordenada pela ONU.
Euronews
Imagem: Twitter
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