Pioneiro quando o assunto é economia de dados, o Opera também abriu as hostilidades na guerra dos browsers mais populares com a revolucionária oferta de VPN gratuita .
A funcionalidade, que era até agora restrita a programadores e webdevelopers, chega ao público geral nesta terça-feira.
As versões do browser para dispositivos móveis já contava com esta a funcionalidade de segurança desde abril deste ano.
Muito bem recebida, a VPN embebida do Opera 40 chega agora aos mais de 350 milhões de utilizadores desktop do produto.
A ideia, segundo a empresa, é popularizar as redes privadas virtuais, tornando-as mais acessíveis ao público em geral, independentemente de conhecimento técnico.
Uma VPN, ou Virtual Private Network, é uma espécie de “túnel de dados” privado montado sobre a rede tradicional da Internet, que recorre a protocolos de criptografia para permitir ao utilizador enviar e receber os seus dados de forma segura e (teoricamente) anónima.
“Acreditamos piamente que se as pessoas soubessem como funciona exactamente a internet, elas usariam uma VPN”, disse a Directora de Produtos da empresa, Krystian Kolondra, numa nota publicada no seu site.
“Esperamos que, ao tornar a VPN do nosso navegador gratuita e fácil de usar, ela se torne uma ferramenta essencial para todos”, acrescentou Kolondra.
Uma das grandes vantagens da VPN que vem embutida no Opera é que ela éilimitada – ou seja, o utilizador não tem de se preocupar com quanto tempo está a usar, nem com o tráfego de dados.
Apesar dessa vantagem, há um pequeno senão: a funcionalidade só oferece para já cinco pontos de acesso, um número bastante baixo em relação ao concorrentesstandalone, que oferecem dezenas de opções disponíveis.
Independentemente disso, é notável o esforço da Opera em tornar o seu navegador uma referência em segurança, tal como já o foi em tempos em velocidade.
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