Das
dificuldades que os alunos enfrentam, a falta de atenção e
concentração nas aulas e no estudo é uma das mais frequentes. Tais
dificuldades podem-se dever à falta de objectivos específicos para
cada sessão de estudo, a uma atitude de passividade nas aulas e
também à pouca preocupação com o ambiente de estudo.
Podem
também estar presentes uma série de factores distractores como:
ansiedade proveniente de várias preocupações; pensamentos
divergentes; acontecimentos inesperados, etc. Outros factores
externos podem ser por exemplo o ruído, a luminosidade, as condições
do espaço de estudo ou da faculdade, o calendário de exames,
doença, entre outros.
Para
ultrapassar estas dificuldades, é necessário identificar os
factores distractores em cada caso, reflectindo sobre o local de
estudo e aquilo que se costuma fazer quando se estuda. Embora cada
indivíduo tenha o seu próprio método de estudo, há condições
consideradas necessárias para um local de estudo adequado:
-
Ter um local destinado exclusivamente aos estudos e tarefas
escolares;
-
Ter um local confortável com boa iluminação;
-
Ter o material necessário nesse local antes de começar a estudar;
-
Retirar do local de trabalho tudo aquilo identificado como
distractor;
-
Evitar ser interrompido.
A
falta de atenção também ocorre durante as aulas devido ao barulho
da sala, a conversa com os colegas, o desinteresse pelo tema ou
simplesmente por estar a pensar noutras coisas. Pode-se ultrapassar
dando atenção ao discurso e tirando apontamentos.
Ir
as aulas tem vantagens:
-
Aprende-se algumas matérias que facilitam o estudo posterior;
-
Aprende-se a organizar o estudo com os pontos a que o professor dá
mais importância;
-
Tiram-se apontamentos próprios;
-
Tiram-se dúvidas com o professor;
-
Convive-se com os colegas.
Estar
atento e concentrado são condições básicas para a memorização,
que por sua vez é essencial para o estudo. Para tal, é necessário
que haja um envolvimento naquilo que está a ser estudado,
compreender o que se estuda, descobrindo um sentido para o tema e
relacionando com aquilo que já se sabe. Pode-se desenvolver a
memorização através de algumas acções que facilitam a
recordação:
-
Planear antecipadamente o estudo;
-
Sublinhar, tirar apontamentos e fazer revisões;
-
Tomar atenção ao índice, títulos, subtítulos, fórmulas e
palavras-chave;
-
Elaborar esquemas ou diagramas;
-
Ler em voz alta;
-
Explicar o que aprendeu a outra pessoa.
Estudar
em grupo, para tal deve-se:
-
Ter um número de membros não excessivo;
-
Traçar um plano de objectivos concretos;
-
Não confundir a reunião de trabalho com uma de carácter lúdico;
-
Fazer intervalos.
-
Recorrer a mnemónicas quando não é possível estabelecer uma
ligação lógica entre os elementos.
-
Uma mnemónica consiste em formar uma palavra, frase ou história com
as primeiras letras de cada palavra-chave (e.g.: o método P.L.E.M.A
é por si uma mnemónica; vejamos: Pré-leitura; Leitura;
Esquematização; Memorização; Auto-avaliação).
Algumas
destas sugestões podem-se resumir num método de estudo conhecido
como P.L.E.M.A., uma série de técnicas de estudo que facilitam a
assimilação dos conteúdos com maior rendimento e menor fadiga.
Este
método é composto pelas seguintes etapas:
1.)
Pré-leitura:
Leitura
rápida, pouco profunda e global para perceber o assunto e as partes
do texto. Para isso, deve-se atender ao primeiro parágrafo,
sumários, conclusões, títulos e subtítulos, itálicos,
sublinhados e palavras-chave.
2.)
Leitura
Leitura
detalhada e atenta do texto, sublinhando as ideias principais.
3.)
Esquematização
Realização
de um esquema ou resumo da matéria, a utilizar aquando da revisão
final dos conteúdos a avaliar.
4.)
Memorização
Divisão
do esquema ou resumo pelos tópicos ou ideias principais de forma a
facilitar a retenção dos conteúdos. É aconselhável, aquando da
eventual memorização, fazer pequenos intervalos para descanso.
Nesta fase é frequente recorrer-se a mnemónicas.
5.)
Auto-Avaliação
Escrever
ou dizer em voz alta, por palavras próprias as ideias principais
retidas do esquema ou resumo. O objectivo desta fase é avaliar
aquilo que no momento se sabe.
Artigo adaptado por J. Carlos
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