A forca verde já foi montada em Paris e Marrakesh |
Concluiu
em Marrakesh, Marrocos, a Cúpula do Clima COP22 (Conferência das
Nações Unidas sobre a Mudança Climática 2016) que visou
transformar em normas práticas as decisões utópicas do acordo de
Paris.
Os
resultados estão ai!
Pela
generosa proposta da então presidente do Brasil Dilma Rousseff,
ficou erigido um cadafalso para o País!!!
As
cordas com as que pretendem enforcar os condenados já estão
instaladas e balançando.
Falta
enfileirar os “ci-devant”. Os nomes não foram dados a conhecer,
mas a condena sem processo já foi emitida. Ou forca, ou guilhotine:
é a opção da “misericórdia” verde.
O Ministro da Agricultura, Blairo Maggi à Revista Globo Rural: acordo de Paris custará ao Brasil U$ 40 bilhões, ou R$ 136 bilhões. |
O
Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, denunciou essa arbitrariedade
à Revista Globo Rural.
Essa
consiste em que o acordo de Paris custará ao Brasil U$ 40 bilhões,
ou R$ 136 bilhões em valores de hoje e serão os produtores rurais
brasileiros que terão que pagar a conta!
“Aos
produtores rurais cabe a tarefa de reflorestar 12 milhões de
hectares e recuperar 15 milhões de pastagens degradadas para
melhorar a eficiência da pecuária e evitar novos desmatamentos e
ampliar a área de plantio direto”, explicou o ministro por
telefone.
"Quem
vai pagar esta conta?", perguntou Blairo. O blog Código
Florestal responde:
quem vai pagar essa conta é o produtor rural brasileiro.
O
compromisso assumido pelo Brasil em Paris foi voluntário.
Em
verdade, o compromisso foi adotado enquanto dormíamos ou a grande
mídia silenciava para o brasileiro o que estava acontecendo em
Paris.
O
acordo foi negociado por Dilma Rousseff, ratificado pela Câmara dos
Deputados e pelo Senado, onde foi relatado pela Senadora Katia Abreu,
foi sancionado pelo Presidente Michel Temer e hoje é defendido por
Blairo Maggi e Sarney Filho.
O
Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, levantou uma polêmica na
Conferência em Marrakesh, segundo escreveu “Código
Florestal”.
E querendo salvar os condenados sem processo
O
Ministro disse que o setor rural brasileiro não pode arcar sozinho
com o custo de redução de emissões de gases de efeito estufa
assumido pelo Brasil nas negociações.
“Posso
dizer isso com toda tranquilidade. Nós não temos condições
financeiras de levar adiante a intenção que o Brasil colocou”,
disse Blairo.
“A
intenção que o Brasil assumiu perante o mundo não pode ser
obrigação do produtor brasileiro”, completou com toda razão.
Na
elaboração do Acordo de Paris, a presidente Dilma Rousseff em nome
do Brasil fixou para o país uma meta de redução de emissões, de
37% até 2025 e 43% até 2030.
Neste
blog, denunciamos o utopismo ideológico e a inviabilidade material
dessas metas. Elas, na prática, estão feitas para estrangular os
grandes setores produtivos da Nação e serem utilizadas como
instrumentos a serviço da utopia socialo-comunista das esquerdas
tupiniquins.
A
mesma administração petista entregou aos negociadores de Paris uma
lista de ações que o Brasil poderia tomar para atingir esses
valores.
Entre
elas, estão o reflorestamento de 12 milhões de hectares e a
recuperação de 15 milhões de hectares de pastos degradados, o fim
do desmatamento ilegal e investimentos em energias renováveis.
Essa
lista de ações acabou entrando no acordo de Paris como um anexo que
não chega a ser obrigatório, mas vale como compromisso moral do
País diante da comunidade mundial.
Blairo Maggi bateu nessa tecla:“É intenção. Não é a agricultura e a pecuária que tem de pagar essa conta.“As metas são metas gerais que o Brasil colocou e ali deu uma indicação de por onde pode sair, mas se não cumprir através de reflorestamento ou de melhoramento de pastagem, vai ter de fazer em outro lugar.“Não é obrigação da agricultura. Não queiram pendurar essa conta no setor agrícola sozinho”, disse o Ministro ao Jornal O Estado de São Paulo.
Ativistas ambientalistas enfiaram colar de 'Pérolas mágicas' no pescoço do ministro. |
Tecnicamente
é verdade, mas os ativistas ambientalistas não se importam muito de
leis ou formalidades.
Já
está em campanha um grupo de ONGs ambientalistas radicais reunidas
no “Observatório
do Clima” para
fazer exatamente isto: pendurar mais essa conta no setor rural.
Em
carta entregue aos Ministros Blairo e Sarney Filho, escreveu Código
Florestal,
essas ONGs radicais afirmam que o Brasil deve usar os recursos que
financiam a safra agrícola para custear as ações decorrentes do
acordo de Paris.
A
carta dos ambientalistas responsabiliza o agro braseiro do
aquecimento global:
“o
setor rural brasileiro tem uma imensa responsabilidade sobre a
contribuição brasileira para as emissões globais de gases de
efeito estufa e, portanto, para o aquecimento global", diz o
texto, reproduzido por “Código
Florestal”.
Após
pressão das ONGs, o ministro recebeu alguns representantes dos
ambientalistas. Esses colocaram em seu pescoço não uma corda mas um
colar de “pérolas mágicas”, em cáustica “alusão à
verborragia que tem demonstrado em Marrakesh”, como disse “Código
Florestal”.
O
cadafalso está erguido, ainda não começaram as execuções, os
agitadores estão ao trabalho procurando “suspeitos” já
escolhidos previamente como faziam os “sans-culottes” na
Revolução Francesa.
Falta
que algum demagogo, alguma lei sorrateiramente redigida, ou até
alguma portaria inesperada mande fazer o que ate agora não é
obrigatório.
Então,
os agitadores extremistas verdes ou vermelhos terão pretexto para
exigir dos poderes públicos – ou executar de mão própria – os
acordos de Paris e Marrakesh.
O
cenário ficou montado e exige muita prontidão do Brasil
trabalhador.
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