Portugal ainda é considerado um dos países mais seguros para viver. Porém, ficou chocado com o crime perpetrado contra uma idosa e moradora de rua de 67 anos, na última quinta-feira, na cidade de Albufeira, por um homem de 38 anos, que a agrediu fisicamente e a violou.
Mas quem era esse homem e qual a sua naturalidade? Pois bem, gozava do estatuto de refugiado e fora recebido com outros 15 no último mês de outubro em uma fundação daquela localidade. Seu nome: Ibrahin Salem [foto abaixo]. País de origem: Eritreia.
Esta triste notícia é uma simples evidência do que tem acontecido em toda a Europa, com maior ou menor frequência de acordo com a quantidade de refugiados recebidos pelo país que os acolhe. Normalmente as vítimas são mulheres ou crianças e, além de violência física, há abuso sexual. Os agressores são jovens que professam a religião muçulmana.
Os Partidos de esquerda por todo o Continente — Comunista, Verde, Bloco de Esquerda (em Portugal), Podemos (na Espanha) — são os primeiros a vir em defesa dos “refugiados”. Exigem todo tipo de cuidados em relação a eles, invocam os “direitos humanos”, as liberdades, e já houve quem defendesse esse tipo de abuso sexual alegando um tipo de “necessidade especial” do agressor.
Essa mesma esquerda, tão preocupada com a vida e a segurança, principalmente de tudo aquilo que não reflete a Europa nem o Cristianismo, tem alegado com a mesma arrogância todos esses “direitos”, para introduzir de forma cada vez mais ampla tanto o aborto quanto a eutanásia em todo o Continente.
Vejamos alguns exemplos.
O Parlamento francês aprovou na última sexta-feira a “Lei de interferência digital” para tentar criminalizar os sites da internet que desencorajam o aborto. Ao mesmo tempo, o governo socialista de François Hollande tem-se recusado a adotar medidas contra os sites que pregam o Islamismo radical. Já em Portugal um deputado do Bloco de Esquerda encabeçou um relatório com o intuito de despenalizar a eutanásia, chamada por eles de “Direito a morrer com dignidade”, o qual aguarda uma data para ser discutido em plenário.
Não esqueçamos que não só os citados partidos de esquerda, como também membros de outros partidos políticos e algumas autoridades religiosas têm alegado a diminuição e envelhecimento da população europeia como motivo lícito e necessário para que seja incentivada a entrada de imigrantes.
É visível o envelhecimento populacional europeu, porém toda a política pública dos últimos decênios contribui para isso. Desde a chamada “Revolução sexual da Sorbonne”, em 1968, que propagava ideologicamente o amor livre e o sexo sem compromisso, passando pelas campanhas governamentais facilitando os contraceptivos, até as leis que liberavam o aborto e, nos últimos tempos, a eutanásia.
Nesta atitude política aparentemente contraditória há algo muito mais profundo, qual seja o ódio nutrido pelas forças esquerdistas e revolucionárias contra a Civilização Cristã. Ao deturparem o verdadeiro conceito de liberdade e fraternidade, eles visam à destruição da Europa tradicional.
Devemos nos perguntar: o imigrante islâmico não seria hoje para a esquerda moderna aquilo que a classe proletária foi para Marx no século XIX? Em sua famosa obra O Capital, Karl Marx explica por que pensava ser a “classe operária” o melhor instrumento para a revolução comunista. Segundo ele, o duro trabalho do proletariado aliado à sua severa condição de vida condicionariam aquela classe a uma revolta contra o que chamava de “sociedade burguesa”. Trabalhando sempre com a dinâmica da luta de classes, Marx odiava a religião, que considerava “o ópio do povo”, pois o Cristianismo não prega a “luta” e a “igualdade plena”, mas sim a harmonia entre as diversas classes da sociedade.
Esta “luta de classes” da teoria marxista é o verdadeiro dogma das esquerdas, é o seu meio de ação e de propaganda, sob a bandeira de uma falsa interpretação da igualdade. Com o passar do tempo, o conceito dessa luta evolui e vemos assim a criação dos movimentos feministas, de movimentos com caráter racial opondo negros a brancos etc. Mas, segundo a teoria marxista, é este caos que quebraria os paradigmas da velha sociedade para se chegar ao seu mundo sem ordem, sem Deus ou Senhor.
Voltando à realidade europeia atual, o que temos? Um povo envelhecido e com baixa taxa de natalidade, sem reposição populacional em muitos lugares, ao lado de uma forte apatia política e religiosa. Em contrapartida, a grande maioria dos chamados “refugiados” é formada por muçulmanos do sexo masculino, de idade jovem, provindos de outra cultura, outra religião, com mentalidade muito diferente e de difícil adaptação. Não seria toda essa gente, conscientemente ou não, um novo “exército” revolucionário que poria fim às tradições cristãs na Europa?
Um fato verídico pode responder às nossas apreensões: certa vez um xeque islâmico, perguntado por um jornalista holandês se os muçulmanos dominariam um dia a Europa, não teve dúvidas. Respondeu afirmativamente e, vendo a indignação do entrevistador, acrescentou: “Vocês praticam o aborto, e nós não”.
Fonte: ABIM
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