A Fenprof promove hoje um encontro nacional de professores para fazer um balanço do 1.º ano do Governo e discutir a proposta do Governo para revisão do regime de concursos, entregando no final da iniciativa um abaixo-assinado à tutela.
"Ainda que se tenham em conta alguns condicionamentos a que o país continua sujeito, não é justo nem legítimo exigir aos professores que continuem a aguardar por soluções para problemas que se arrastam há anos", defendeu a Federação Nacional dos Professores (Fenprof).
Em causa para a estrutura sindical estão questões como o desgaste profissional, pedindo uma reorganização dos horários e um regime especial de aposentação, e o descongelamento das carreiras, uma situação que afeta ainda toda a função pública.
Para a Fenprof, passado um ano de governação socialista, "é tempo de balanço", que será hoje feito por professores e educadores no Encontro Nacional de Professores, que acontece no Auditório da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa, tendo início marcado para as 14:30.
Este será também o momento para os docentes tomarem posição sobre a proposta da tutela apresentada na passada semana aos sindicatos para rever o regime de concursos de professores, em negociação.
A proposta do Ministério da Educação foi considerada pelas principais estruturas sindicais de professores como "inaceitável", que criticaram fortemente algumas das medidas previstas como a entrada para os quadros apenas ao fim de 20 anos de serviço e mediante o preenchimento de alguns pré-requisitos; e a revisão das regras associadas à chamada norma-travão, um mecanismo de vinculação automática criado pelo ex-ministro Nuno Crato.
"No final, os professores presentes desfilarão até ao Ministério da Educação, onde será entregue um abaixo-assinado contendo milhares de assinaturas em que se exige a resolução de problemas que os professores mais sentem na sua atividade profissional", refere o comunicado da federação.
Lusa
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