Os
políticos prenderam Paulo e o impediram de sair de Cesaréia, e
também de Jerusalém... Por dois longos anos... Atrasaram o seu
plantio de Igrejas. Ah, esses políticos...
Em
Atos capítulo 27 lemos que finalmente o apóstolo parte para Roma...
E foi viagem longa, penosa e muito bem detalhada por Lucas, que
escreveu de forma magistral o naufrágio do navio que transportava
276 homens, dentre eles, o apóstolo Paulo.
E
Paulo antecipara a tripulação que nada temessem, pois todos sairiam
vivo daquela viagem. Ele profetizara essa informação ainda bem
antes da terrível tempestade que se abateu sobre a embarcação, e
de fato, nenhum homem morreu e nem nenhum homem se feriu. A profecia
se cumpriu!
E
eles chegaram à ilha de Malta, debaixo de muita chuva e de um tempo
muito frio. Então, foram fazer uma fogueira para se aquecerem, e o
apóstolo juntou um feixe de gravetos para lança-lo ao fogo, porém
uma víbora, espantada com o calor, agarrou-se e prendeu-se à mão
de Paulo. Este a sacudiu fortemente e a cobra desprendeu-se, mas o
apóstolo não sofreu mal algum.
No
capítulo 28 de Atos, Paulo chega a Roma, e ali recebe permissão
para morar por conta própria, porém, debaixo de estrita vigilância
e guarda de um soldado.
E
o povo de Roma vinha até ele para ouvi-lo. E Paulo lhes dava todas
as explicações, e lhes testemunhava viva e enfaticamente sobre o
Reino de Deus. E buscava convencer cada pessoa a respeito de Jesus
Cristo, embasando os seus conhecimentos na Lei de Moisés e dos
Profetas.
Ao
final, alguns eram convencidos pelos fatos que demonstrava, todavia,
outros preferiam não crer.
Mas
o plantador de Igrejas não se conformava por encontrar-se preso em
Roma, pois ele não tinha autorização para sair dos limites da
cidade que o recolhia.
Sua
liberdade era constantemente vigiada pelos soldados romanos e por
vinte e quatro meses Paulo permaneceu na casa que alugara, e todos os
dias, recebia um número expressivo de pessoas, e a todos pregava
incansavelmente o Reino de Deus, com toda a energia, toda a
liberdade, e sem nenhum medo e sem nenhum impedimento.
Mas,
algumas vezes, o desanimo o abatia... E então ele se questionava...
Por que Deus não o libertava completamente, para que pudesse sair
mundo afora ensinando tudo que sabia sobre o Evangelho, e plantando
mais e mais Igrejas? Mas, logo se animava de novo!
Na
ocasião destes fatos, Paulo era o maior entendido nas Escrituras e
ele sabia perfeitamente que a sua história pessoal e o seu
testemunho em relação a ser uma Nova Criatura, é que de fato,
impactariam e transformariam as pessoas que o procuravam.
Também
é o meu testemunho, também é o seu testemunho, prezado leitor, que
irão abalar as estruturas de pessoas que vivem longe de Deus... Esse
Deus que anseia tê-las muito próximo porque as ama
incondicionalmente...
Todos
os verdadeiros cristãos continuam escrevendo o livro de Atos dos
Apóstolos... Como Paulo, precisamos sair pelo mundo pregando a
palavra de Deus, ensinando, profetizando, curando, evangelizando,
pastoreando e plantando novas Igrejas...
Sem
medos e sem impedimentos de nenhuma ordem... Mas com total amor e
devoção as coisas de Deus... E com um profundo amor por PESSOAS...
Queridos,
são 13:44 horas do dia 03 de dezembro, e vejo consternado as cenas
fúnebres relativas a Associação Chapecoense de Futebol, na Arena
Condá. Eu gosto muito de Futebol e já morei em Chapecó e conheço
a garra daquele povo obstinado por progresso e trabalho. A todos
vocês os meus respeitos, as minhas condolências e a minha amizade
neste momento de dor.
Que
a glória do SENHOR, permaneça sobre todos nós que continuamos
vivos sobre a face da terra. A vida é apenas um sopro... E ela pode
desaparecer num átimo de segundo... Saibamos, pois, vive-la com
intenso amor a todos... Mas principalmente, amor pelo Pai que nos deu
a vida! Que nos deu TUDO!
FORÇA
CHAPE! A morte é o caminho para alcançarmos o PAI!
João António Pagliosa
Curitiba,
03 de dezembro de 2016.
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