Kremlin
descreveu o ato dos Estados Unidos como uma "ameaça aos
interesses e à segurança" da Rússia
Uma
coluna de veículos militares e soldados norte-americanos
atravessaram hoje a fronteira sul da Polónia em direção à base
militar de Zagan, onde vão permanecer, numa demonstração de força
em relação à Rússia.
As
forças norte-americanas e outras tropas aliadas têm vindo a
realizar exercícios militares conjuntos no flanco leste da Aliança
Atlântica, mas esta deslocação das tropas é a primeira com
caráter permanente na região por parte de um aliado da NATO.
São
cerca de 3500 os militares que chegaram à Polónia esta
quinta-feira, constituindo o maior reforço norte-americano na Europa
desde a Guerra Fria, segundo a BBC.
Forças militares de diferentes países da NATO vão ocupar o
território de modo rotativo a cada nove meses.
A
deslocação faz parte da resposta aliada às movimentações
militares russas na Ucrânia, nomeadamente à ocupação da Crimeia
em 2014, e na Síria.
No
entanto, não é claro se a futura Administração dos Estados Unidos
manterá a mesma estratégia de relacionamento com o Kremlin, dada a
simpatia manifesta do Presidente norte-americano eleito, Donald
Trump, pelo chefe de Estado russo, Vladimir Putin.
O
porta-voz do presidente Vladimir Putin, Dmitry Peskov, disse
à BBC que
o ato dos Estados Unidos "ameaça os interesses e a segurança"
da Rússia.
"É
um país terceiro que está a aumentar a sua presença militar nas
nossas fronteiras na Europa. Nem sequer é um país europeu",
continuou Peskov.
Fonte: DN
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